terça-feira, 13 de novembro de 2012

Os psicopatas e as profissões

Um livro está fazendo sucesso nos Estados Unidos: ele fala da frequência de psicopatas em determinadas profissões. O livro tem sua lógica, já que existem profissões onde o perfil do psicopata vem bem a calhar para os objetivos da profissão. São profissões onde o envolvimento com pessoas é mínimo e onde a objetividade e os resultados contam mais. Em primeiro lugar com 3 ou 4 vezes mais psicopatas que a média estão os CEOs. Eu me lembro que já li que uma das perguntas que fazem na hora de contratar esse tipo de profissional é se ele já demitiu pessoas, etc. Em segundo lugar estão os advogados. Realmente advogados costumam ser pessoas ruins, sem sentimentos, interessadas apenas no que vão ganhar e em ganhar. A ética é algo um tanto distante nessa profissão e a preocupação com o outro quase nula. Dona Iole dizia que tanto o homem quanto a mulher advogados eram iguais na essência. Na outra ponta temos as profissões com o menor número de psicopatas. Nessa classe estão as profissões com pouca capacidade de influenciar e decidir o destino coletivo de muitas pessoas. São profissões voltadas para as relações humanas, menos objetivas e técnicas. Entre elas a profissão de terapeuta. Os psicopatas não irão mudar e os estragos que eles podem fazer na vida das pessoas não psicopatas são muito grandes. Eu particularmente não gosto de psicopatas e tive de conviver com eles pois tive uma carreira executiva e fui casado com uma. O melhor que podemos fazer é identificá-los e ficar a uma distância segura deles.

2 comentários:

Van der Camps disse...

Ser uma pessoa do bem, preocupada com os outros e ter uma profissão que exija comportamento psicopático pode te levar a um surto psicótico ou a uma esquizofrenia tardia. Toda a vez que o seu ser estiver dividido você estará se arriscando a surtar.

Van der Camps disse...

Muitas pessoas não tiveram contato com psicopatas por isso não os conhece. Muitos não sabem amar por isso nunca experimentarão uma traição. O mundo é assim mesmo. Dona Iole chama de inconsciente coletivo aquilo que é sempre igual, não muda nunca.