Os comportamentos das pessoas são biopsicossocialmente determinado. Bio, por conta da genética e das interações que o corpo e o cérebro recebem, desde a concepção. Psico, porque o que se fala para uma criança, por exemplo, não é decodificado exatamente como quem fala espera. Existe uma interação entre o que se fala e o que se entende e se coloca em prática. Social, porque muito do comportamento se dá por imitação, por vaidade e por não se querer ficar "por baixo". As pessoas não querem ficar por baixo. Segundo pesquisas recentes as pessoas querem fugir das punições e ficar bem com a turma. Ou seja, não querem perder dinheiro, posição social, serem presas e querem ser bem aceitas pelo grupo, não serem objeto de críticas e menosprezo por quem consideram importantes.
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3 comentários:
Em psiquiatria temos o uso de remédios, que seria a intervenção no bio. Temos os psicanalistas, que querem curar apenas com o uso da palavra, ou seja, atuando apenas no psico. E temos os culturalistas, que criticam os comportamentos que nos são impostos pela cultura.
Podemos classificar as pessoas segundo esses três aspectos, como se fossem eixos X, Y e Z. Assim teríamos pessoas 90% bio, 5% psico e 5% social. Seriam aquelas pessoas mais próximas da natureza animal (egoísta) do ser humano. Podemos ter pessoas 30% bio (afinal também temos um corpo), 50% psico e 20% social. Estas pessoas seriam os Gurus, os faróis da espécie humana, seriam bons intelectuais. Podemos ter alguém também com predominância social. Aqui teríamos os vendedores natos, aqueles que sabem agradar aos outros para conseguir deles o que desejam.
É de se esperar que o lado animal predomine, já que as crianças quando nascem são somente ID segundo Freud, em um primeiro momento. O desenvolvimento bem sucedido do cérebro e de suas sinapses farão com que algum psico se desenvolva assim como algum social. Não sei se existe uma sequência lógica ou se todas as três funções são desenvolvidas ao mesmo tempo. Imagino que sim . . .
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