segunda-feira, 12 de novembro de 2012

55% dos empreendedores no Brasil são da classe C

E o tipo de empreendimento que eles fazem é também da mesma natureza: pequenos comércios e negócios. Grande empreendedores, dispostos a investir milhões e dar muitos empregos parecem ser muitos poucos. Lançar-se em uma aventura com pouco investimento é algo ao alcance de muitos. Investir milhões exige retorno compatível, já que o risco é muito grande aqui no Brasil. Você pode perder suas economias, que te garantiriam uma vida minimamente confortável ao ouvir as cantigas das sereias. Em teoria, você deveria somente investir naquilo e naquele mercado que você conhece e domina. Ser um franco atirador somente com indicações fortes de crescimento do mercado, de forma que a competição não seja tão acirrada. É o caso de suprir as tendências. O objetivo do empreendedor é sempre fazer mais com menos . . . 

4 comentários:

Van der Camps disse...

Para ser franco atirador em áreas onde não se tem experiência prévia é necessário ter os sócios certos, fazer um contrato bem feito. A sociedade tem de ser sinérgica senão não há possibilidade de sucesso.

Van der Camps disse...

Para conseguir empréstimos bancários de milhões, suficientes para erguer um prédio aqui em São Paulo, você precisa ter crédito, no sentido de ser um cliente bancário confiável, mesmo hipotecando as unidades que forem construídas ao banco. Você precisa ser um empreendedor reconhecidamente competente.

Van der Camps disse...

Em uma sociedade é comum um sócio achar que seu esforço vale mais do que o esforço e o expertise do outro. Uma sociedade dessas vive tensionada e provavelmente será rompida em determinado momento. Vale até mesmo para a mais simples de todas as sociedades que é a constituição de um casal.

Van der Camps disse...

Eu me lembro da estrutura na Kodak: milhares de pequenos negócios de foto acabamento pendurados nos laboratórios espalhados pelo Brasil. Em alguns lugares existiam distribuidores, que nada mais eram que atacadistas. Lembro também da estrutura do Banco GM: cada concessionária era um ponto de venda de financiamentos, tanto no varejo como no atacado. Ambas as empresas rodeadas de "empreendedores" de todos os portes e tamanhos . . .