Toda vez que você contrata um intermediário você está comprando alguma coisa: tempo, expertise, tráfico de influência, segurança. Existem intermediários em praticamente todos os negócios que existem: na compra de imóveis temos o corretor de imóveis e o advogado, na compra de veículos temos o comerciante pessoa jurídica, no aluguel de imóveis temos novamente o corretor, na compra de ações novamente o corretor ou o banco, nas aplicações financeiras a taxa de administração do banco. Também existem intermediários nos tratos com o governo e com a lei e até com você mesmo (terapeuta). Aqui temos a figura do Guru, que tanto me agrada: é preciso saber diferenciar o que você deve (ou pode) fazer sozinho, aquilo que vale a pena pagar para terceiros e aquilo que tem tantas dificuldades e riscos que simplesmente não compensa nem entrar. O governo sabe disso e cria mil dificuldades para proteger seus interesses em certas áreas. Existem áreas que a própria natureza do negócio e seus concorrentes inviabilizam a entrada de novos players. Essas áreas dependem do tamanho do mercado, seu nível de exigência e competidores atuais. Como Guru você indica aos outros por onde ir e é claro também usa seu conhecimento para você mesmo. A hora de trocar de fornecedor é a decisão típica do Guru, qualquer que seja esse fornecedor. Quando se é criança e jovem nossos Gurus costumam ser nossos pais. Quando crescemos e amadurecemos poderemos escolher ser nosso próprio Guru ou podemos escolher alguém outro que nos fascine. Áreas propicias a Gurus são a de investimentos e a de saúde, porque ambas possuem características de previsão do futuro. Outra área para mim interessante é a da educação e encaminhamento dos filhos, ou seja, da educação. Observe que são áreas de certa forma intangíveis mas cujo efeitos e consequências podem ser medidos.
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2 comentários:
O que pior pode acontecer é você pagar para alguém e esse alguém fazer merda, o que não é tão incomum, já que para escolher você precisa de tempo e conhecimento de quem existe no mercado, referências, etc.
Quem é muito inteligente pode ser um Guru e mostrar o caminho para os outros ou pode ver que os outros são burros e se aproveitar da fraquezas deles e explorá-los . . .
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