terça-feira, 20 de novembro de 2012

Felicidade segundo Gikovate

Primeiro: satisfazer os prazeres negativos, que são aqueles necessários para se sentir bem e não mal. Segundo: aproveitar os prazeres físicos e intelectuais. Terceiro: Não deixar-se dominar pela vaidade e pelo medo de ser feliz. Os prazeres negativos podem ser suavizados com o dinheiro. Os prazeres positivos dependem da ação da pessoa e não são aristocráticos. A vaidade é algo que pode não ter fim e aquilo que não tem fim nunca poderá trazer tranquilidade a pessoa. A ideia do medo de ser feliz foi desenvolvida pelo Gikovate após comprovar que os impeditivos externos a felicidade, que eram impostos pelos pais, sociedade, limitações geográficas, etc desapareceram e mesmo assim a taxa de felicidade nos relacionamentos continuou em 2 ou 3%. A única explicação suscitada pelo Gikovate foi a de que se não existe impeditivo externo o impeditivo é interno. Sabemos que o medo é a base das neuroses, principalmente o medo irracional. Eliminar a vaidade é impossível segundo o Gikovate, porque ela é inerente ao instinto sexual. O que se pode é controlar a vaidade. Não ter vaidade nenhuma é a suprema vaidade, segundo o Gikovate. Quando a pessoa consegue ser picada pelo vírus da vaidade, após conseguir algum destaque, é muito difícil que ela não seja contaminada. Sentir-se alvo de elogios e homenagens fazem o ego da pessoa crescer muito e ela passa a gostar disso. É o que acontece com pessoas que chegam ao poder, sejam elas de direita ou de esquerda, mesmo porque quando a esquerda chega ao poder passa a ser direita.

2 comentários:

Van der Camps disse...

Um pre requisito para a felicidade e se livrar rapidamente das decepções e traições que inevitavelmente poderão acontecer na vida de qualquer um.

Van der Camps disse...

Gosto do Gikovate porque ele é o Guru da felicidade, mostrando o caminho das pedras para chegar lá.