sábado, 1 de setembro de 2012

O comerciante de sucesso

O comerciante de sucesso aprende a agradar seus clientes. Quando mais agradável ele for, mais clientes ele conquista e mais rico ele fica. Para isso ele não precisa muitas vezes ser uma pessoa culta, erudita ou estudada. Quando o comercio substituiu o modo de produção na Idade Média foi aberta a oportunidade de reduzir a incidência de guerras. A principal finalidade das guerras era o botim e a pilhagem. Com o advento do comercio passou-se a fazer-se trocas. Não me interessa invadir e matar meus vizinhos porque ganho mais com eles vivos e produzindo o que eu preciso e posso conseguir através de trocas. Eu não seria comerciante porque não tenho vocação de ficar adulando pessoas de que não gosto apenas para conseguir que elas comprem o que eu estou vendendo. A maioria das pessoas está em um nível de maturidade muito baixo e tem também baixa auto-estima, de forma que alguma adulação as faz se sentirem muito bem e elas tendem a repetir a experiência. Na minha família tivemos muitos comerciantes. Quase nenhum intelectual. Nenhum artista. Alguns executivos. Alguns operários. Algumas domésticas. Nenhum soldado ou oficial. Intelectual aqui no Brasil é o professor. Soldado é o policial militar. Executivo é o profissional de nível superior formado em geral em finanças. Artista por aqui é cantor sertanejo, atriz de novela. Comerciantes pode ser de produtos ou serviços: aqui temos quase tudo o que existe, pois o Brasil e em particular São Paulo capital é uma das maiores cidades do mundo, com tudo o que existe no mundo. Operários são aqueles que ganham a vida com as mãos. Domesticas são aquelas que trabalham nas casas das pessoas. Existe uma estratificação social, de forma que uma sociedade valoriza e remunera mais algumas profissões e atividades mais do que outras. Falamos de status social: mim quer ser bacana !

2 comentários:

Van der Camps disse...

Tenho amigos soldados, comerciantes e executivos. Operário e intelectual nenhum que me lembre. Operário seria um nível social abaixo e intelectual acho que meus amigos acharam pouco lucrativo, prático e incerto.

Van der Camps disse...

Comerciante é o Abílio Diniz que quando era dono do Pão de Açucar disse que todo dia entravam 2 milhões de pessoas nas suas lojas !!!