segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Novos sócios

Interessante matéria sobre sócios: quando o negócio nasce e não existe nada é proposto sociedade com grande participação. Afinal de contas, 50% de nada é nada. Quando o negócio cresce um pouco e mostra potencial, já é oferecida sociedade com mais dinheiro e menor participação societária, algo como 10% do negócio em troca de muito mais dinheiro. Quando o negócio continua crescendo chega a hora dos grupos de private equity, que tem muito dinheiro e são especializado no jogo de comprar e vender empresas ao sabor do preço de suas ações na bolsa. E finalmente, temos o último grau, que é o de abrir o capital em bolsa, de forma a pulverizar o capital da empresa entre milhares ou milhões de sócios. Outro tipo de sócio é o estratégico: aquele que irá assumir um cargo importante e complementar aquele que o empreendedor tem na empresa. É o que acontece em um casamento em geral. O casamento é um tipo de sociedade bem sabemos. Bons casamentos são raros também sabemos. Talvez boas sociedades comerciais sejam mais fáceis de se conseguir que bons casamentos.

3 comentários:

Van der Camps disse...

Quem propõe sociedade muitas vezes imagina que dando 0,5% das ações para um empregado ele ficará muito feliz e irá trabalhar dez vezes mais. Quando trabalhei na Kodak ações eram dadas aos principais executivos com essa finalidade. Afinal, dar alguns milhares de ações mantidas em tesouraria não representaria quase nada para a empresa e poderia representar muito para quem as recebesse, caso as vendesse imediatamente.

Van der Camps disse...

Ser empresário ou empreendedor é algo que não significa nada quando se é jovem, não se estudou muito e não se tem nada a perder ou então quando se rouba a carteira de clientes de alguém para quem se trabalha, como no caso de um vendedor ou gerente de vendas. Já vi os dois tipos de "empreendedores". Ninguém que tem muito a perder se aventura com muito dinheiro em algum "empreendimento" de futuro duvidoso. As pessoas somente investem no que é líquido e certo, senão jogariam na loteria ou na bolsa de valores.

Van der Camps disse...

O mesmo raciocínio deveria ser aplicada quando alguém escolhe uma carreira: ele está se tornando "sócio" de todos os profissionais daquele mister.