segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A sequência da igualdade de gênero

Conforme já foi observado em países pequenos e igualitários como Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Nova Zelândia as mulheres primeiro conquistam o acesso a educação. É fácil de perceber porque: para ter acesso as universidades basta a mulher querer estudar e passar no vestibular, já que o acesso a escolarização é universalizado. Depois as mulheres, munidas do estudo, adentram o mercado de trabalho. Sabemos que o mercado de trabalho é basicamente formado por empregados. Aqui as mulheres buscam a igualdade financeira. Essa igualdade é automática no serviço público. Na esfera privada demora um tempo mas as mulheres vão gradativamente ocupando cargos cada vez mais elevados, sempre considerando que o fator maternidade é interveniente. Depois de conquistada a igualdade no acesso ao ensino e nas finanças, o último ponto a ser disputado é o poder político. Sabemos que o poder político é disputado por pessoas mais velhas e influentes, porque aqui é preciso convencer quem somente conhecerá seus feitos e méritos  através de terceiros. Na Universidade temos o vestibular provando sua capacidade. No emprego temos o concurso público ou então a manutenção e a promoção efetuada pelo chefe e pela empresa a corroborar a competência da mulher. No caso de uma eleição a pessoa, em teoria, seria submetida a avaliação da população, que somente conhecerá a candidata através do relato de terceiros. Essa é a sequência e ela depende da evolução da sociedade como um todo.

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