quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Nosso mercado interno permite que certas multinacionais de bens de consumo se instalem aqui

Nosso mercado interno pode representar centenas de milhares ou mesmo milhões de unidades de manufaturados. É assim que geladeiras são produzidas no Brasil, televisores, celulares, etc. Muitos desses mercados comportam em geral dois grandes produtores manufatureiros. São aparelhos que entram na linha de montagem, ou seja, são montados em série. Vale o mesmo para os carros, com a ressalva de que existem mais fabricantes. Mesmo quando temos dois fabricantes temos vários produtos na linha. São essas as multinacionais que temos aqui. Com elas temos que resolver problemas de logística, pós-venda, garantia e manutenção. Todos esses produtos são bens duráveis mas tem uma vida útil. São eternos os prédios residenciais e alguns móveis de madeira maciça. Os livros podem durar séculos. Joias podem durar muito. Armas que ficavam para sempre na família passaram a ser descartadas. O resto são bens semi-duráveis como roupas e bens não duráveis, que são descartáveis. Existe demanda para todos esses bens mas não existe condições de fabricar todos internamente, donde muita coisa é importada diretamente e outras são importadas como insumos para as empresas nacionais. 

5 comentários:

Van der Camps disse...

Se existir uma demanda surgirá alguém para satisfazê-la e lucrar com ela. Fazendo as continhas será decidido se serão utilizados recursos nacionais ou estrangeiros. Conforme a renda de alguém aumenta seus consumo muda e para onde ele vai é previsível, quase de forma científica kkk ! É só consultar dados históricos dos Estados Unidos. Vale para produtos e para serviços. São raríssimos os que farão sacrifícios hoje em dia para mudar o "andar da carruagem".

Van der Camps disse...

É igual a compleição física de um atleta olímpico de determinada modalidade. Para andar no tempo somente mudando de país e de cultura. Ou de cidade e latitude. São as limitações de ordem física e biológica, impossíveis de serem ignoradas. Eu me lembro de que 45% da energia gasta no mundo é para esquentar ou esfriar os ambientes que as pessoas vivem. Sinal de que poucas áreas da terra são realmente amigáveis ao conforto dos serem humanos.

Van der Camps disse...

Mais do que espaço precisamos de um lugar salubre. Mais do que grandes quantidades de comida precisamos de comida de qualidade. Mais do que dinheiro precisamos de qualidade de vida, o que significa saúde e educação de qualidade. Mais do que corpo precisamos de cérebros e sentimentos . . .

Van der Camps disse...

Todas essas multinacionais são do tipo comércio e industria. Começaram importando seus produtos e em determinado momento investiram no Brasil e montaram suas fábricas. Tudo nelas é o mais racional possível e o custo é o rei dos processos, sendo a administração a maior controladora.

Van der Camps disse...

No caso dos bancos os estrangeiros tem de ser exatamente como os nacionais, porque trata-se de um setor altamente normatizado e controlado. A única vantagem de um banco tipo o HSBC é que ele está no mundo todo e pode ser mais útil para quem quer fazer transferências de dinheiro digamos assim pouco ortodoxas . . .
Na verdade todo banco estrangeiro defende os interesses do seu pais e existe para viabilizar negócios entre esse pais e o pais em que está instalado. Eles sempre dão um jeito de viabilizar o negócio, desde que exista confiança ou pagamento antecipado.