terça-feira, 12 de novembro de 2013

A vocação dos alunos formados pela USP é serem funcionários públicos

Essa é a realidade de quem passou no vestibular mais concorrido e também foi submetido as maiores exigências durante a graduação em termos de desempenho acadêmico. São esses alunos, acostumados a serem bons no que fazem e a passarem em concursos, que usando da sua inteligência optarão pelo serviço público aqui no Brasil, verdadeira viúva rica para sua vida profissional. Por preconceito ou não. já que existe pessoas que pensam que aqueles que são acadêmicos são apenas teóricos e pouco práticos, o mercado privado muitas vezes prefere formandos em certas faculdades particulares, que, em teoria, forma alunos mais para as necessidades que o mercado precisa. Mesmo em engenharia existem as empresas de economia mista do governo e em tempos normais a infra-estrutura é um investimento necessário que o governo faz. Portanto nem mesmo os práticos engenheiros ficariam desamparados caso quisessem um empreguinho público. A exceção acontece com certas modalidades da engenharia muito especificas ou então em décadas de recessão e baixo crescimento econômico, quando o governo não repõe pessoal e muito menos faz investimentos em infra-estrutura e grandes obras. Alunos formados pela USP também fazem muitas vezes pós-graduação e tornam-se professores universitários. Essa é a vocação natural dos uspianos . . . 

5 comentários:

Van der Camps disse...

Estes indivíduos tentam reproduzir com seus filhos o caminho seguro que traçaram para si próprios. São um "nicho" que valoriza muito o conhecimento e a USP.

Van der Camps disse...

Veja estes números: a Poli em mais de 100 anos formou 26.000 engenheiros. Só a cidade de São Paulo tem 2 milhões e setecentos mil pessoas com "nível superior". O Bandeirantes formou 38 mil alunos. Pessoas formadas em centros de excelência querem trabalhar em bons lugares, onde sua competência seja reconhecida e seus rendimentos sejam adequados. Como a iniciativa privada nem sempre fornece essas condições e o governo sim, é natural que eles sejam a maioria dos aprovados.

Van der Camps disse...

Como o governo comunista socialista do PT inchou os cargos públicos e a lei obriga a contratação por concurso público, o pessoal da USP não deve ter do que reclamar. Não era a realidade quando eu me formei, com o governo falido, não contratando ninguém, não reajustando salários muito menos fazendo-os crescer em valores reais.

Van der Camps disse...

A situação na minha época era muito ruim. Amigos desistiam no meio do curso, outros prestavam concursos de nível de segundo grau, alguns voltavam para a cidade de origem para trabalhar no negócio da família. A nossa Universidade forma basicamente futuros empregados. De qualquer forma empreender naquela época era para poucos corajosos.

Van der Camps disse...

Pessoas formadas pela Poli são colocadas em posições que exigem inteligência superior: Novos negócios e investimentos, avaliação de novidades e melhorias diversas, contato com os pares da matriz. É natural que ocupem essas posições, que são de maior responsabilidade e também maior desgaste.