Eu nem sabia muito menos tinha consciência. Era o segundo semestre do ano de 1985. Eu estava lutando para superar os prejuízos que uma paixão haviam feito a minha vida acadêmica ao mesmo tempo que achava que poderia procurar um estágio, como um estudante "normal" que havia seguido o gabarito curricular da escola. Eu sempre tive esse espírito aventureiro e desbravador. E foi com esse espírito que passei nas duas seleções em que me lembro ter participado. Uma delas agressiva,onde a postura do empregador era a de que eles eram Deus e nos os candidatos pobres diabos a esmolarem pelo emprego. A outra amigável, fazendo concessões e afagos diversos. Uma um banco, a tipo de empresa mais conservador que existe, por conta de seu nicho de negócios. A outra empresa uma empresa de engenheiro e de vendas, ligada a propaganda e a ciência. Eu não sabia como eram os valores morais do Brasil naquela época mas senti no tratamento que me deram algo no ar. Passei nas duas e o resto é história. A empresa americana era minha praia, apesar dos problemas. Na outra empresa eu provavelmente teria ficado doente antes. Os valores morais brasileiros como autoridade, justiça e proteção privilegiam pessoas subservientes. verdadeiros sucessores dos escravos, que se ousarem se rebelar devem ser punidos com o pelourinho e sumariamente expulsos. Muitos empregadores brasileiros ainda pensam que seus empregados são escravos. Já na empresa americana havia a cultura deles junto ao fato de ser uma companhia de capital aberto nos Estados Unidos. Não foi a toa que senti na pele a diferença de tratamento . . .
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