As pessoas não tem noção das leis aqui no Brasil. Também não tem noção de finanças. Juntado as duas coisas temos os bancos que emprestam dinheiro conforme seus critérios e depois cobram conforme as garantias que exigiram. Quando a pessoa precisa de dinheiro no banco assina quase um contrato de adesão, já que não tem nenhum poder de negociação efetivo. Na hora de pagar se surpreende com os valores cobrados pelo banco e não raro sentem-se lesadas e roubadas. Acontece que os bancos e a vida funciona assim. Os bancos exigem fiadores, por exemplo. E esses fiadores responderão com seus bens pela divida que o outro contraiu. O Kanitiz tem um excelente artigo a esse respeito. O mesmo problema pode acontecer com um casamento, com a aceitação de um emprego, com a decisão de ter filho ou filhos, com a decisão de empreender em sociedade ou não, com uma mudança de pais, com uma mudança de cidade e outras tantas situações dramáticas. Não raro nessas situações ouvimos de alguém: espero que você saiba o que está fazendo . . .
terça-feira, 22 de julho de 2014
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Um comentário:
Eu me lembro do contrato de trabalho que assinei quando entrei na General Motors: devia ter umas 20 páginas, com todo tipo de situação prevista. É claro que era um contrato de adesão e a disparidade de forças entre um reles empregado e a General Motors atesta isso. Vale o mesmo para contratos de cartões de crédito ou débito etc. Já um contrato de aluguel permite alguma flexibilidade valendo o mesmo para um contrato de venda e compra de imóvel, por exemplo.
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