Embora no mundo exita lugar para todas as 12 casas astrológicas, as pessoas que brilham nessas casas não estão distribuídas igualmente, porque as oportunidades e necessidades que o mundo impõe não são iguais. É assim que salvo condições cármicas muito pesadas todos terão a casa I (o eu), a casa IV (família de origem), a casa VII (casamento) e a casa X (carreira ou profissão) com alguma representatividade. Houve época que a casa X estava interdita a maioria das mulheres pelas obrigações com os filhos e família. Hoje não mais. A casa II é consequência da casa X: ganho por esforço próprio. Já a casa III é "opcional": muitas pessoas vivem apenas no seu mundinho familiar e nem sabem o que acontece com o vizinho. É possível, embora limitante, viver assim. A casa V também é "opcional": existem pessoas que tem muito pouco prazer e muita pouca individualidade, como por exemplo quem nasce no Japão. A casa VI é praticamente obrigatória porque todos precisam de alguma rotina e ordem para não morrer aos 27 anos por conta de excessos de todo tipo. A casa VIII também é "opcional": nem todos precisam mergulhar no inconsciente (inferno) e retornar de lá para contar a história. Nem todos tem herança a receber também nem tem de se preocupar com isso. A casa XI também é "opcional": muitos não viajam nem até a esquina e muitos não fazem nenhum tipo de estudo superior ou profundo e continuam vivendo na ignorância por ai. A Casa XI é outra que é "opcional". Ela está no eixo do outro, que começa na casa III, passa pela casa VII e chega na casa XI, a casa dos colegas e amigos mais "intelectuais" (Aquarianos). Muitos passam pela vida comendo, dormindo e trabalhando e nem sonham com os avanços de Aquário. Finalmente a casa XII nos é imposta a todos, a uns mais dolorosa a outros mais leve. É a casa das grandes prisões e novamente nem todos precisam passar por ela. Ela pode simplesmente "cair do céu" na vida de uma pessoa, por isso é importante desenvolver o máximo possível todas as outras, para o caso desta chegar e não se ficar arrependido. Poucas pessoas são ecléticas e tem as doze casas bem desenvolvidas. Poucos vem com essa missão. Poucos são tão versáteis e compreendem tantos mistérios. A regra é ter uma ou várias casas eclipsadas e outras ressaltadas, por conta do Carma a ser cumprido nessa vida, fruto de falhas de vidas passadas em exercer com sabedoria as áreas hoje eclipsadas.
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2 comentários:
Justamente por não serem obrigatórios, de acordo com a piramide de Maslow, é que os expoentes das casas passíveis de não se manifestar são tão singulares e raros. É raro aquele que vive intensamente a casa III, casa V, casa VII, casa VIII, casa IX, casa XI e casa XII. São verdadeiros heróis, que certamente desviam energia e recursos do óbvio egoismo para viverem aventuras. Aventura de aprender e evoluir observando os próximos (casa III). Aventura de ter coragem de ser único e atrair a inveja e a hostilidade dos comuns (casa V). A coragem de construir um casamento de amor e feliz (casa VII). A aventura e a coragem de mergulhar no inferno e voltar (casa VIII). A aventura e a coragem de buscar o que está longe e o que é elevado (casa IX). A aventura e a coragem de se destacar entre os iguais e ser altruísta (casa XI) e finalmente a coragem de ser mártir e transcender a esta vida (casa XII). Tudo isso é para fortes. Fracos podem continuar com sua vidinha de merda como sempre fizeram e farão.
Pessoas que desenvolvem as casas menos óbvias são as mais interessantes, que permitem conversas intelectualmente mais estimulantes. Pessoas bovinas, óbvias, que fazem parte da grande maioria, dificilmente poderão ser interessantes.
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