O ditado é verdadeiro e mais verdadeiro ainda em época de recessão e crise financeira. É na hora que a maré baixa que a bunda de quem não tem maio aparece. Na área do empreendedorismo o ditado se aplica perfeitamente. É preciso ter perfil e vocação para ser empresário senão a empresa vai a falência em três tempos. E a situação é sempre essa: quem menos preparo tem muitas vezes é quem mais acha que é competente e capaz. Depois que a vaca vai para o brejo o "empreendedor" sempre quer por a culpa nos outros, no sistema, na sorte, etc etc etc. É sempre a mesma coisa: falta auto crítica, assumir os erros e aprender com eles, etc. A ética do empregado é diferente se ele é operacional ou estratégico. Eu me lembro que a política de conflito de interesses era assinada apenas para funcionários da "tabela II" na Kodak, ou seja, aqueles com funções administrativas. Um empresário de sucesso precisa ser muito inteligente e esperto, além de ético minimamente. Empregados perdem o emprego e empresários vão a falência. Profissionais liberais perdem clientes mas se forem bons nunca sofreram reveses abruptos e funcionários públicos estáveis dão risada a toa quando vem as crises porque farão bons negócios com o desespero dos outros. É assim que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco . . .
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Um comentário:
Com a crise surgem oportunidades em geral: concorrentes menos preparados vão a falência, pessoas pegas no contra pé precisam se desfazer de ativos sem liquidez com rapidez, bons empregados perdem o emprego e surge a possibilidade de substituir tranqueiras, empresas fazem liquidações para conseguir caixa e pagar seus compromissos, empresas são colocadas a venda, etc. Em quase todas as áreas surgem oportunidades.
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