Uma filha única preocupada escreveu para um advogado especialista em família: Um tio dependente químico está internado e tem dois filhos. A mãe dos filhos morreu. A guarda foi dos primos foi dada aos pais da filha única e os primos estão sendo criados como filhos. Logo, a filha única está preocupada em ter de dividir a herança com os primos. E ela pode ter de dividir mesmo já que existe a filiação afetiva hoje em dia. Este é mais um caso em que a solidariedade pode custar caro. É claro que os pais podem fazer um testamento preventivo favorecendo a filha única e aí o rebu estará instalado de vez. Na verdade o testamento seria uma boa saída se fossem adotados oficialmente os primos como filhos. Aí tudo estaria transparente e legalizado, impedindo que um ser externo a questão, no caso um juiz, mude o destino de todos.
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