sábado, 26 de julho de 2014

Passar no vestibular é diferente de cursar a faculdade

Pesquisa inédita de uma doutoranda da USP comprovou o que me disse o Fadigas no primeiro ano de Poli: não se iludam, é mais fácil entrar na Poli do que sair formado dela. Agora com a pesquisa da Thais, que abrangeu cursos com baixa procura no vestibular e baixo valor no mercado chegou-se a conclusões que podem ser distorcidas. Uma das conclusões dela é que as mulheres tem melhor desempenho acadêmico embora tenham pior classificação no vestibular. Isso pode acontecer por conta da distribuição gaussiana de inteligência de homens e mulheres e por conta de profissões masculinas e femininas. Já foi dito que quanto menos interessante uma profissão torna-se em termos de retorno financeiro futuro menos homens a procuram e mais mulheres se formam. Hoje em dia as mulheres já dominam as vagas no ensino superior, exceto em algumas profissões. Outra conclusão da pesquisa é que quem demorou mais vestibulares para entrar no curso superior teve mais dificuldade em concluí-lo. Com certeza devem existir fatores múltiplos para esse resultado. Minha experiência mostra que quanto mais suporte alguém realmente decidido tiver, menos agressões sofrerá ou então terá como mitigar essas agressões múltiplas e melhor será o resultado. Aparentemente é o mesmo que acontece com o emprego depois, como tenho o exemplo do meu próprio pai e o meu.  

Um comentário:

Van der Camps disse...

E cursar a universidade é diferente de trabalhar, muito diferente.