Ouvi uma matéria no Consultório Médico da CBN que disse que na infância e juventude existe uma lógica e alguma previsibilidade em termos de saúde. Existe uma curva de crescimento esperada para crianças. Existe um currículo determinado para cada idade escolar. Existe uma maturidade sexual pré-determinada. Ou seja, aspectos orgânicos são mais ou menos iguais para todos os "espécimes". Já a velhice é muito mais heterogênea: cada um vai chegar até ela com uma condição diferente. Quem teve uma vida boa em geral vai chegar melhor. Quem sofreu menos agressões do meio ambiente, quem recebeu mais amor, quem foi mais feliz. Não é exagero dizer que quem teve uma vida boa vai viver mais . . .
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4 comentários:
Vai viver mais e melhor. Terá menos doenças e essas doenças serão menos graves e mais facilmente controláveis.
Pediatras e professores buscam "anormalidades" no desenvolvimento das crianças. Da mesma forma, crianças prodígio chamam a atenção quando elas mostram-se muito mais inteligentes ou precoces dos que as da sua mesma idade. Já cada velho é um velho diferente porque cada um deles foi submetido a condições diferentes dos demais.
Podemos fazer uma analogia perfeita com um carro zero: ao sair da concessionária é lindo e maravilhoso. Depois vai cair na mão do consumidor, vai andar em determinados bairros, vai sofrer acidentes ou não, será bem tratado ou não. Os anos vão passando e os carros vão ficando velhos. Alguns velhos e acabados e uns poucos bem conservados, tão conservados que viram carros de colecionadores, com chapa preta. É exatamente a mesma coisa com as pessoas: muitas se acabam e morrem cedo, Outras vão bem até os 100 anos e viram "chapa preta" . . .
Eu me lembro da minha busca na internet por namorada 6 anos atrás: as candidatas de cerca 40 anos não eram muito atraentes, nem mesmo nas fotos. Não é a toa que muitos homens abrem mão de suas exigências em troa de mulheres mais jovens e belas.
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