O site Pantheon foi desenvolvido por pessoas do MIT, sempre eles na vanguarda da ciência. Pelo site que é dividido em domínios percebemos que o que torna as pessoas famosas tem a ver com a sua área de atuação. Políticos, artistas e esportistas estão bem mais propensos a fama do que advogados e juízes. Pessoas ligadas as descobertas cientificas também tem lugar garantido no Hall da Fama. Entre os artistas temos os escritores em grande número. No total 11344 pessoas foram classificadas pelo site desde a mais remota antiguidade até 2010. Ou seja, são as pessoas mais conspícuas que o mundo produziu em milhares de anos !!! Nas Artes temos 2865 pessoas. Em negócios e lei apenas 108. Exploradores foram 102. Humanidades 1329. Institucionais 3447. Figura pública 357. Ciências e tecnologias 1372. Esportes 1374. Existe uma diferença de 390 quando somamos as partes em relação ao total e não sei explicar porque uma mesma pessoa pode estar relacionada em mais de um domínio.
domingo, 16 de março de 2014
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5 comentários:
O Brasil tem apenas 136 pessoas na lista do Pantheon. Dessas a imensa maioria é de jogadores de futebol e políticos. Depois vem alguns que se destacaram no esporte. Nas ciências temos um ou outro gato pingado. Nas artes mais alguns e três modelos femininas. Muito pouco quando comparado aos Estados Unidos com 2300 pessoas . . .
Políticos é um domínio obvio e não é a toa que é o que tem mais indivíduos na lista. Artistas precisam de um ambiente propício para florescer. Esportistas podem ter relação com o tamanho da população que pratica o esporte. Ciência e tecnologia custam caro e dependem de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Essas condições explicam o número de brasileiros ser insignificante em várias dessas categorias . . .
Conclusão: Nasceu no Brasil sua chance de brilhar mundialmente é pequena, exceto se você for jogador de futebol. Uma solução seria emigrar para os Estados Unidos, estudar nas melhores universidades de lá e tornar-se pesquisador. Vencer nas artes nos Estados Unidos será sempre um caminho muito difícil. Vencer nas demais categorias sendo um estrangeiro sem ajuda também não será fácil . . .
Eu me lembro de um simples concurso de fotografia na Kodak que era patrocinado pela manufatura: competir sendo de São Paulo era apenas pró-forma já que a decisão de premiar alguém da manufatura já estava tomada de antemão.
O que acontece na prática é o Brasil ser colônia de onde está o conhecimento: engenheiros vão ao exterior buscar a tecnologia para aplicá-la aqui exceto casos específicos onde as condições do Brasil são únicas, exigindo o desenvolvimento de tecnologia própria. Nas demais áreas culturais os que fizerem sucesso aqui devem se contentar com isso e não almejar projeção mundial.
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