Novos estudos mostram que a personalidade é fortemente influenciada pela necessidade da pessoa se destacar dos seus iguais. Essa é a origem do que o Gikovate chama de vaidade erótica e eu chamo de MGI (mais gay impossível). O mercado sabe dessa necessidade e a explora com muito sucesso. O estudo diz que os pais influenciam os filhos pelo que são e não pelo que lhes dizem para fazer. Diz também que a influencia da escola pode ser limitada e que a maior influência são dos amigos. Uma vez ouvi de uma mulher que disse não ter a beleza clássica que ela deliberadamente adotou o visual hippie como forma de diferenciar-se e chamar atenção. Eu gosto das coisas belas e nunca pensei em me diferenciar conscientemente dos outros. Acontece que o que é belo é normalmente mais elitista e caro e eu não tenho culpa disso. No entanto convivi com ignorantes que pensavam exatamente como na pesquisa: gente que media seu sucesso pelos bens que possuía e se comparava com os vizinhos. Gente que não acreditava na amizade desinteressada, pobre de espírito. Também já encontrei quem se pudesse sonegaria todos os reais possíveis e imagináveis, fazendo coisa ilegais e achando que todos pensam como ele. Meus destaques aqui no Brasil são o bom plano de saúde e uma vida digna mas minimalista, além do afeto de amigos e familiares. O Corvette e a V-Max ficaram para quando eu nascer nos Estados Unidos . . .
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6 comentários:
Eu diria que eu sofri o processo de individuação proposto por Jung com sucesso.
A menina bonita já se destacaria dos seus iguais desde criança e não teria necessidade de se esforçar para ser inteligente, por exemplo. Assim surgiriam muitas belas e burras. Já a menina não tão bem dotada pela natureza podeira escolher se destacar pela inteligência, dedicando-se aos estudos e entrando na USP por exemplo. Vi na pratica isso acontecer inclusive a minha unica namorada sem nível superior era justamente muito bonita . . .
Como é preciso destacar-se entre os seus iguais a riqueza não conta, porque os ricos costumam andar ricos e juventude idem, porque jovens costumam andar com jovens. Já a beleza e a inteligência são mais individuais sendo poucos os muito belos e os muito inteligentes.
Sendo bonita e não muito inteligente não é de se estranhar que se perca na hora de escolher o melhor marido. É o caso de meninas lindas e pobres que acabam ficando com sujeitos do seu bairro pobre, as vezes traficantes que se destacam. Trata-se de um desperdício genético.
Outra conclusão: quem é distinto do grupo dá um jeito de o mais cedo possível mudar para um ambiente de iguais. Foi assim com um jovem vizinho da minha mãe que destoava do resto dos moradores. Foi assim também no meu condomínio com um certo Sr muito mais rico que os demais moradores.
Uma menina bonita com muitos pretendentes não sendo muito inteligente poderá ter dificuldades de escolher, da mesma forma que as pessoas hesitam na frente do buffet de comidas por quilo. Seria preciso refletir, ponderar e questionar para fazer uma sabia escolha e esperar isso de uma mulher de 20 anos pode ser demais . . .
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