Existem as pessoas que levam a vida a "toque de caixa", no "vai da valsa". Essas pessoas fazem o que a maioria faz aqui no Brasil: estudam pouco, trabalham em empregos pouco qualificados que pagam pouco, casam-se com pessoas semelhantes, fazem financiamento de tudo que custa mais de R$ 100,00, desde eletrodomésticos, móveis, casas ou apartamentos e automóveis. Trocam de emprego muitas vezes ao longo da vida, tem dois filhos que seguem o mesmo caminho, não juntam nenhum patrimônio ou juntam pouco. Esses são os grandes "movimentos de massas" aqui no Brasil: todas essas atividades são contadas em milhões. É claro que existem sub-divisões nesses milhões, os chamados coortes. Assim um milhão de pessoas se casam todos os anos no Brasil mas existem aqueles casamentos que são entre pessoas felizes. Três milhões de crianças nascem no Brasil todos os anos mas existem aquelas que receberão os maiores incentivos para chegar ao topo da sociedade. Essas pessoas e crianças formam nichos de mercado, para produtos e serviços. Podemos estimar a inteligência de uma pessoa conforme a estratégia de vida que ela escolhe para ela. É claro que alguém que escolhe com sucesso sua profissão já deu um grande passo. Vale o mesmo para a sorte de nascer em determinada época econômica-financeira, já que podem achar dificuldades ou facilidades sistêmicas que estão completamente fora do controle do indivíduo. Ter a sorte de encontrar a pessoa ideal e possível para formar uma família também pode significar muito na estratégia de vida de um indivíduo. Os problemas são comuns mas as soluções são indivíduais.
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Um comentário:
Somente no final da vida poderemos observar se a estratégia foi bem ou mal sucedida: poderemos avaliar de onde a pessoa saiu, com que recursos pode contar, quais as decisões fundamentais tomou e qual foi o resultado obtido.
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