Eu sempre me comparei com o que de melhor existia, com o objetivo de alcançar a excelência. Minha curiosidade me guiava, para ver como problemas eram resolvidos pelas pessoas que eu achava inteligentes. Minha motivação era obter respostas para minhas questões, que eram muitas. No entanto, vejo pessoas próximas se compararem com os que são inferiores: isso lhes dá conforto e uma defesa quanto a críticas. Nunca fiz isso. Com relação aos menos afortunados eu sempre tentava dar-lhes animo ou procurava mostrar-lhes algum lado positivo. Por que tudo tem sempre dois lados. É como aquela frase: todos os que aqui vem trazem a felicidade: alguns por virem e outros por irem embora. Viver se comparando com o que de melhor existe cria uma certa tensão. É bom conhecer o que de melhor existe mas é importante saber o preço que se tem de pagar por isso e decidir se está disposto a pagar o preço.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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7 comentários:
Minhas comparações eram longas e extensas: incluíam classes sociais diferentes, opções diferentes na Universidade, países diferentes, indicadores mil. A motivação era encontrar uma situação que me satisfizesse. Foi dessa forma que caminhos foram escolhidos, reflexões foram feiras bem como questionamentos e ponderações.
Eu lutava a luta limpa e muitos dos outros utilizavam-se de todo tipo de jogo sujo. Provavelmente aprenderam com seus pais ou com más companhias. Toda vez que alguém está por baixo e não consegue o que quer esse alguém será tentado a trapacear. Neutralizar esse mau elemento é uma arte que precisa ser desenvolvida e aprendida.
O exemplo mais explicito das comparações é a planilha de excel. Muito útil para a tomada de decisões de caráter econômico-financeiro mas também adaptável a qualquer tipo de escolha que se quiser fazer onde possamos qualificar com números alguma condição.
Comparação foram feitas com relação a pretendentes, a cidades para se morar, a cursos universitários, a empregos, carros a serem comprados, residências a serem compradas. Observe que a condição básica para comparar é ter opções. Quem não tem opção não tem escolha nem comparação.
Imagine que no limite você poderia comparar a possibilidade de morar em qualquer lugar do mundo, trabalhar em qualquer empresa, em qualquer cargo, namorar qualquer mulher, ter qualquer bem. Perceba o caráter megalomaníaco que essas comparações podem conduzir. Sabemos que tudo envolve ganhos e perdas e é nas trocas que essas avaliações podem ser melhor observadas. Troca-se o que não está bem por algo melhor, através do investimento de tempo, dinheiro, trabalho. Mudar somente se for para melhor e quanto melhor for maior a pressão para mudar.
As comparações tornaram-se muito mais comuns. Compara-se de tudo: rankings são feitos de forma insistente e isso leva a necessidade de uma avaliação. Os critérios dessa avaliação pode torcer o resultado do ranking. Toda avaliação depende de quem está avaliando também. O que é bom para uma pessoa pode ser uma porcaria para outra mais exigente.
Comparações são boas para nos avaliarmos e observarmos se nossos esforços estão sendo recompensados e bem direcionados. É importante orientar nossos esforços para aquilo que dá resultados e nos faz felizes. A vida é muito curta para desperdiçarmos nosso tempo e nosso dinheiro com aquilo que não nos dá o retorno esperado.
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