A capacidade de análise multifatorial é muito rara. Pensando em termos de neurologia acho que quanto mais uma pessoa se especializa em algo mais desligados são os outros neurônios. Outra hipótese é que a capacidade de processamento das pessoas é limitada, ou seja, quando mais variáveis (ou fatores) são acrescentados menor é a capacidade da pessoa compreender o impacto de todas as variáveis. A inteligência já foi definida como essa capacidade de decidir quando muitas variáveis estão envolvidas. As provas de que eu sou assim podem ser vistas na internet. Isso acontece porque a internet possibilita a escolha entre milhares de opções. Muitas pessoas ficam paralisadas quando tem que escolher entre muitas opções. Para mim é um prazer ter muitas opções para escolher pois me permite exercer minha individualidade ao limite. Os último exemplo foi a compras do notebook por exemplo. Na primeira pesquisa, a mais ampla, haviam 1800 opções. Fui peneirando, impondo condições de preço e técnicas além da loja que fornecia por questão de segurança, já que estava comprando pela internet. O mesmo aconteceu com todas as outras compras de produtos industrializados, que são aqueles fabricados aos milhões. Essa lógica vale inclusive para a compra de carros. Ser muito diferente custa muito mais caro, pode te dar muito mais dor de cabeça na hora de consertar e portanto pode ter trazer muito mais infelicidade. Uma referência que muitos usam é a marca. A marca somente fica famosa positivamente caso seus produtos satisfaçam os consumidores e eles passem a espalhar que o produto da marca tal é superior. Em várias situações pude observar que meus amigos não são como eu e não tem a mesma desenvoltura. Essa característica está de acordo com minha característica de ser guru: de indicar o caminho para os outros. Você precisa ser eclético e enxergar longe para aconselhar alguém a seguir determinado caminho. Quando você faz isso está se expondo e se arriscando. Talvez por isso a quase totalidade dos seres humanos prefiram se omitir. Arriscar sempre foi a minha opção enquanto a maioria sempre preferiu ficar na mesmice e na segurança.
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7 comentários:
A escolha de uma carreira universitária, onde na USP por exemplo existem 100 opções, é uma decisão multifatorial por excelência. A escolha da profissão é algo inerente a classe média. Pobre faz o que está ao seu alcance, dado as suas limitações. Rico pode fazer o que quiser, porque tem emprego garantido.
A escolha da mulher também é uma escolha multifatorial. De novo as opções disponíveis dependem de você e do seu status, como tudo na vida. Tendo várias opções para decidir e sendo jovem é quase certo que a decisão vai ser tomada de forma parcial, com base em uma ou duas das variáveis. É necessário ser sofisticado para escolher com mais consciência e precisão e isso é raro.
Uma condição para ter muitas opções é o tamanho da cidade onde você vive. Agora com a internet o mundo cabe na sua mão. Houve uma época em que somente grandes empresas multinacionais tinham o mundo em suas mãos. Muitas delas tem faturamento maior que de vários países. As relações com governos, burocracias e condições culturais faziam toda diferença. A influência delas era enorme.
Justamente pela complexidade dessas decisões é que 40% fracassam na escolha da carreira universitária em média, exceções como medicina não estão computadas. Na escolha do parceiro, dado as dificuldades de conhecer as pessoas em geral e em particular as pessoas do sexo oposto, os erros chegam a 70% das escolhas. O resultado é que 5% dos casais são realmente felizes e talvez 30% dos profissionais são realmente felizes nas suas profissões e misteres, sendo este um chute bem dado por mim.
Observe que as decisões somente precisam ser tomadas se houver alguma necessidade. A escolha da profissão é quase uma necessidade, exceto para aqueles que não precisam fazer nada na vida. A escolha da mulher é algo que nem todos homens fazem, por diversos motivos, sendo um deles o medo. As ouras decisões de compra também não estão ao alcance de todas as pessoas, embora estejam ao alcance de milhões delas. Pela análise das escolhas que as pessoas fazem podemos chegar a uma conclusão sobre o que passa pela cabeça delas.
O máximo da decisão é escolher um livro: são milhões de títulos únicos nas livrarias e na estante virtual. São lançados 55 mil novos títulos todos os anos no mercado brasileiro por exemplo. Imagine no mundo ! Dizem que são 139 milhões de livros no total !
No hipermercado tem 30 ou 40 mil itens para você escolher . . .
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