Artigo publicado na folha de hoje mostra diferentes técnicas reprodutivas nos animais conforme as condições de sobrevivência. Segundo os estudos, as fêmeas sempre se reproduzem e os machos nem sempre, porque podem ficar de fora na disputa por outros machos na hora de conseguirem uma fêmea. Assim sendo, o leite da fêmea para sua filhas é sempre nutritivo em gordura, de forma a garantir a sobrevivência dela. Já para o filho o leite da mãe somente é bem nutritivo caso essa mãe esteja em uma condição boa, em um período de riqueza e abundância. A justificativa e que nessas condições a mãe pode investir mais na criação do filho porque existe fartura, o que garantir um filho com maiores condições para acasalar e dar-lhe netos. Será que vale o mesmo para os seres humanos ? Com certeza: as mulheres escolhem quem elas querem que sejam os pais dos seus filhos. Machos desinteressantes não deixaram descendentes e com isso seus genes devem diminuir com o tempo. Já as mulheres que quiserem sempre arranjaram um macho para reproduzir com elas. É o que acontece com as mulheres que querem ser mães de qualquer jeito, sem se importar muito com a qualidade do que poderão dar aos filhos. Nas camadas mais pobres ser mãe dá status social até hoje. Solteironas sempre foram tratadas socialmente com alguma restrição mas mães não. A mulher solteira era estigmatizada como incompetente para conseguir um marido e fazer-se mãe. A análise das categorias identificadas pelo data popular das mulheres mostra mudanças gradativas no perfil das mulheres: conservadora, tradicional, promissora, desprovida e batalhadora. Mulheres sempre consideraram a formação de uma família sua prioridade e para isso confiam no casamento e na maternidade. Quanto aos homens, a maioria sempre foi dependente das mulheres, pois o papel de macho caçador é desgastante e cansa. O ideal é ter objetivos claros e ir atrás deles, adaptando as estratégias as épocas e idades da vida.
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3 comentários:
Conheço vários machos que não se reproduziram. Também conheço algumas fêmeas. Resta saber quem não se reproduziu por opção própria. Quanto as fêmeas em geral diz-se que foi por opção dos homens. Já sobre os homens sempre pesa a dúvida sobre sua orientação sexual. Essa crença tem fundamento por conta de que a iniciativa para o acasalamento partir sempre do homem embora as mulheres sempre tenham a prerrogativa de recusarem. Então temos o homem que não toma a iniciativa e a mulher que recusa as propostas que recebe como casos clássicos para a solterice, além do homem homossexual e da mulher que não recebe proposta nenhuma.
Na teoria um homem sempre acharia uma mulher, bastando para isso procurar uma que achasse o dinheiro que ele tem suficiente para ela. Já uma mulher pode não encontrar um homem caso ela seja muito feia. Infelizmente existe uma correlação entre ser feia e ser pobre, o que torna a situação mais difícil para a mulher. Percebe-se que existe uma razão pragmática nessas escolhas: se está pagando o homem quer o melhor produto e a mulher quer o maior retorno por seus esforços. A pior situação é o homem que paga muito e recebe pouco ou a mulher que investe muito e não encontra um parceiro que a satisfaça ou a deixe feliz com seus esforços.
No limite um homem muito pobre não atrairia mulher nenhuma. Mulheres em geral tem mais a perder e a ganhar com a reprodução. Na teoria uma mulher poderia ter poucos filhos e o homem muitos. Então teríamos o homem fodão tendo muitos filhos com várias mulheres e a as mulheres tendo poucos filhos mas garantindo a sobrevivência deles com o máximo empenho. Só que a lei mudou essa perspectiva biológica.
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