Fazer negócios com alguém pode sempre ser um problema em potencial. Por isso inventaram os bancos e a intermediação financeira. Fazer associações de todo tipo, sem fins lucrativos ou não, implica em relacionar-se com os outros. Alguém tem de ser o responsável pelas decisões nessas associações. A essa pessoa é dada a responsabilidade civil e criminal. Imagine comprar um imóvel em Miami em conjunto com amigos: basta um deles ir a falência para o imóvel ser penhorado pelos credores. É por isso que normalmente todo empreendimento tem um dono, que assume o risco e toma as decisões, por sua conta própria e risco. As exceções são as empresas do governo e o próprio governo, onde os donos cedem a administração do que lhes pertence aos eleitos, mesmo que esses eleitos sejam incapazes em vários aspectos. É assim que é a realidade: fraternidade é muito difícil, onde todos são bem intencionados, dedicados e competentes. A assimetria parece ser inerente ao bom funcionamento de várias instituições: atribuição do bônus a quem tem o ônus. A hierarquia pode ser uma necessidade e não uma imposição, mesmo com todos os seus desvios.
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