As pessoas não acreditam em muito do que digo ou escrevo. Isso é de se esperar porque a maioria das pessoas não possui conhecimentos profundos de nada, muito menos conhecimentos científicos. Poucos se interessam por algum assunto e menos ainda tem curiosidade de saber o que realmente acontece ou aconteceu. É assim que as pessoas somente acreditam em algo não óbvio para elas quando as evidências empíricas são irrefutáveis. Você pode falar de leis ou de comportamentos mas somente quando alguém for preso ou despedido do emprego é que a maioria das pessoas irá acreditar na sua previsão. Previsões dependem de uma capacidade enorme de elaboração mental. É muito mais fácil constatar os fatos através de pesquisas. Depois que o carro bate vem alguém e diz: bateu. Depois que o paciente morre vem alguém e diz : morreu. Depois que a empresa vai a falência vem alguém e diz: faliu. Depois que a ação é perdida o advogado diz: perdemos. Depois que o prédio cai o engenheiro diz: caiu. Depois que o filho vira um merda a mãe diz: virou. Depois que a economia para o governo diz: parou.
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3 comentários:
Toda vez que encontrarmos uma exceção precisamos avaliá-la em profundidade para saber porque ele existe. Isso é fundamental para podermos orientar nossas decisões de forma acertada.
É por isso que é desgastante ser diferente das expectativas e ter opiniões próprias: você precisa se desgastar explicando e provando o que você diz ou faz. Ou outros vão sempre te colocar em uma categoria qualquer. Poucos vão realmente te conhecer. Alguns poucos vão querer ouvir suas histórias ou seus conselhos. O real interesse pelas pessoas é raro. Muito raro.
Na escolha de um candidato a vaga de emprego vai valer sempre a regra geral das certezas e das indicações. Exceções serão analisadas somente se não houver candidatos nas categorias anteriores. Ninguém está interessado em jabuticabas. Tudo é cada vez mais massificado e fundamentado em aparências.
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