Segundo o Gikovate são três os critérios para distribuir a riqueza de forma justa: primeiro o de suprir as necessidades mínimas de dignidade. O segundo critério é o do esforço e produtividade: quem produz mais merece ganhar mais. Enquanto o primeiro é função do Estado, que supre as necessidades básicas, o segundo é o mais compreendido pela maioria das pessoas, porque é palpável. O terceiro critério é o do talento: os mais talentosos merecem ganhar mais. Acontece que o talento nem sempre é tão óbvio quanto o critério da produtividade. O talento está ligado em fazer melhor, com mais qualidade e impacta diretamente o resultado, mesmo que somente suas consequências sejam sentidas. Percebemos que existe uma hierarquia nos critérios: primeiro simplesmente ter, depois tem em quantidade suficiente e finalmente ter com qualidade suficiente e com qualidade superior.
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Um comentário:
O talento é fazer com mais inteligência e menos esforço. Pode ser também fruto de alguma das inteligência de Gardner: um prodígio musical, um grande esportista que usa o corpo, um gênio da matemática, alguém com grande capacidade inter pessoal ou intra pessoal ou super dotado da língua e por ai vai . . .
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