sexta-feira, 2 de março de 2012

Boa Fé

A boa fé somente existe quando alguém faz alguma coisa, como um negócio, tomando as precauções que o homem médio tomaria. No caso da compra de um carro, verificar se existem restrições. No caso da compra de um imóvel, verificar as certidões, etc. Somente pode alegar boa fé quem tomou as precauções que se supõe o homem médio tomaria. Pois bem, na compra e venda de imóveis, principalmente usados, existem riscos. Nos três imóveis que eu comprei haviam pendências. E hoje descobri que uma dessas compras não foi de "boa fé" conforme a definição acima e que por isso estaria sujeita a um esbulho. Essa compra foi em 1993, ou seja, a quase 20 anos atrás. Fiquei em dúvida nessa compra mas confiei na pessoa errada. Eu era inexperiente em compras de imóveis já que essa era minha primeira compra. Sabendo disso procurei auxílio e ainda assim foi um furo n'agua. Já fui vítima de um golpe na compra de um carro usado também. Tudo isso acontece porque eu sempre comprei coisas a vista, no começo da minha vida profissional, coisas usadas, que são as mais arriscadas. O advogado ainda me afirmou que não existe a possibilidade de pedir usocapião desse imóvel, por causa dessa compra que não foi de "boa fé", já que segundo ele eu comprei e paguei quem não era o dono legítimo do imóvel. Não pretendo comprar mais nenhum imóvel na minha vida mas nunca se sabe o dia de amanhã, já que as coisas podem mudar. Regularizar imóveis aqui no Brasil é algo bem complicado e inventários podem demorar décadas.

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