Segundo o Gikovate as pessoas gostam de aumentam seus feitos, de se sentirem importantes e únicas. Por isso que os livros de auto ajuda são os mais vendidos. Pessoas que mostram a realidade, a pequenez das pessoas, sua insignificância, são profundamente odiados. Foi assim com Galilei Galilei, Freud e tantos outros. É assim com o auditor e com quem tem espírito de auditor. Sempre observei que as pessoas aumentam seus feitos e diminuem seus defeitos. Quase ninguém é justo com suas avaliações muito menos racional. No campo das ideias tudo é possível e dá certo. Na prática, a realidade tem de se impor. Podemos ter as melhores intenções mas precisamos lidar com a realidade. Alguém que mostra que o outro não presta o humilha e será odiado por essa pessoa. O resultado de um vestibular mostra claramente seu status em confronto com os outros competidores. Sua condição econômica e financeira mostra para todos quem você é na sociedade. Muitos procuram se destacar por sua erudição. E muitos poucos toleram críticas. Por trás desse desejo de se destacar está nossa vaidade, a vontade de chamar a atenção. As mulheres adoram ver objeto do desejo dos homens. Não de todos os homens mas dos mais poderosos. Quando despertam o desejo dos menos interessantes reclamam de que os homens as consideram um objeto sexual. Mostrar os "podres" dos outros pode ser perigoso . . .
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8 comentários:
Percebo isso claramente quando publico matérias que mostram o lado menos nobre dos seres humanos no Facebook: ninguém dá um curtir, ninguém comenta. Todos fazem de conta que não é com eles.
Um episódio recente acontecido com um amigo mostra isso: o filho deu uma festinha na casa do pai contra ordens explicitas deste. O motivo ? Provavelmente a vontade de se sentir superior, por poder dispor de uma casa para impressionar. A vontade de ser o bom para os seus amigos. Fácil dar uma de gostoso com o dinheiro do outro.
Acho que essa também é a origem do preconceito e ojeriza das pessoas com relação aos profissionais psi: ninguém quer auto-conhecimento, pensar sobre os grandes mistérios da alma. Somente vão quando já tentaram tudo e não conseguiram resultado. Geralmente encaminhados pela família ou pela sociedade, raramente por conta própria.
Dizer para alguém que seu comportamento não é "normal" deve ser uma grande ofensa. Falar para ela procurar um psiquiatra deve ser um ultraje. Direcionar para a terapia é um crime . . .
Agora me lembrei de um personagem do Chico Anysio, o Bozo: trabalhava na Rede Globo, em um cargo sem nenhuma importância mas sempre mostrava seu crachá para se sentir importante.
A superioridade ariana é um exemplo disso. Hitler soube explorar muito bem essa fraqueza humana.
É assim com quem compra a última novidade tecnológica ou o modelo novo de carro.
A maioria dos poderosos e famosos é assim: imagine o ego de um artista famoso ? Ele pensa: eles me adoram, pagam para me ver. Imagine um politico importante: eu posso mudar a vida das pessoas com uma canetada. Vale o mesmo para juízes: eu posso punir as pessoas e prejudicá-las. e também os "bispos" das igrejas pentecostais: eles veem até mim buscar a cura para os seus sofrimentos. Sou o líder espiritual deles. Ou o presidente de uma grande empresa ou empresário: eles dependem de mim para sua sobrevivência.
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