Meu avô era mestre na arte de se fazer de surdo. Ele pouco se importava com o que lhe falavam e viveu sua vidinha sem esquentar a cabeça com nada. Quem esquentou a cabeça foram os outros membros da família. Existe um ditado que diz "cada cabeça sua sentença". Eu gosto de conversar e de socializar. Já li que essa qualidade somente foi desenvolvida nos cérebros mais evoluídos. Nos macacos a regra é cada um por si, assim como para muitos "seres humanos" que eu conheço. Nas conversas podemos usar argumentos que não são aceitos pela outra parte, mesmo que essa parte seja um amigo. É muito comum a pessoa ter sua ideologia e simplesmente ficar surda a argumentos contrários aquilo que ela acredita. O mais absurdo é que essas crenças podem não ter nenhum fundamento cientifico e com o tempo se mostrarão inadequadas. Os mais obtusos continuarão a negar as evidências mesmo que elas sejam irrefutáveis. Dentre meus amigos dois são aqueles com os argumentos mais compatíveis com os meus. Os dois são engenheiros assalariados com esposas funcionárias públicas, dois filhos e nenhum divórcio. Será mera coincidência ?
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2 comentários:
Conversas que adicionam valor são mais frequentes com o Luis, que além de engenheiro formado pela Poli como eu também estudou no Bandeirantes. O Luis também tem muito conhecimento médico (seu pai é médico)e também consciência cósmica. Ou seja,a amplitude intelectual dele é possivelmente a maior. No caso do meu amigo empresário o aspecto material e de mente inferior é mais presente. Portanto são amizades não congruentes mas complementares. Mudou a pessoa mudou a relação . . .
O Luis é mais eclético e exposto a maior ganha de relacionamentos pessoais diferenciados. Ele é pai de duas meninas e diz que não pensa no futuro distante, agindo no curto prazo e deixando o longo prazo na mão de Deus. O empresário age mais no presente também mas faz melhorias contínuas no seu negócio. Além disso enfrenta dificuldades e desafios que o Luis por ser empregado não precisa. Ninguém foge muito da sua biografia já disse alguém . . .
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