Minha vida escolar e profissional foi muito estressante. Tão estressante que eu fiquei doente, quando outros fatores externos a profissão também se tornaram estressantes. O estresse começou com a escolha de engenharia, que é um curso super difícil e exigente, ainda mais na Escola Politécnica da USP. Depois, dentro da engenharia, a escolha da mais disputada: competição total e guerra de todos contra todos. Depois a natureza da engenharia eletrônica: a que mais muda com o tempo e que obriga o profissional a ficar permanentemente em alerta, precisando de atualizar constantemente, Depois as quatro profissões em sequencia: engenheiro de campo, analista de teleprocessamento, auditor de empresa comercial e industrial e finalmente auditor bancário. A profissão de auditor interno é altamente estressante, estou para dizer que é uma das mais estressantes que existem, porque você liga permanentemente com o contencioso administrativo. E contencioso e conflito são extremamente desgastantes e patogênicos, destruindo seu equilíbrio mental e emocional. São muitos te agredindo permanentemente, com frequência, duração e intensidades elevadas. Ser um bom auditor interno, agindo com profissionalismo e em profundidade é para verdadeiros heróis, portanto para muitos poucos.
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Um comentário:
Um dos maiores estresses da profissão era lidar com psicopatas na direção da empresa. São esses psicopatas que fraudavam, desviavam funções, faziam assédio moral, davam desfalques e criavam os maiores problemas possíveis pervertendo as normas, procedimentos, moral e ética.
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