Uma sucessão de erros e decisões equivocadas prejudicaram os herdeiros do meu avô. Não fizeram um planejamento sucessório, erraram na hora de fazerem os inventários, erraram em fazer testamentos e deixaram seus filhos viverem as turras. Como velhos não tinham mais interesse em nada, essa é a verdade. Foram conduzidos pelo filho predileto nos trâmites jurídicos e o resultado pode ser a perda da capacidade de ter pleno direito sobre essa herança. Eleger um herdeiro universal pode ser complicado, porque isso tem de ser feito as vezes muitas vezes antes da pessoa ficar senil ou morrer. As vezes essa pessoa pode não existir. Outras vezes esse pessoa pode não ter interesse em cuidar até o final do autor da herança mas isso pode ser amarrado no testamento, colocando-se um para administrar/interditar e cuidar e outro para receber se o primeiro não cumprir o que está determinado no testamento. Com duas pessoas interessadas acho que seria praticamente impossível não dar certo. Lidar com irmãos recalcados não é fácil e quando eles são muitos, a probabilidade de acontecerem problemas aumenta exponencialmente. Você precisa pelo menos de duas pessoas para te defender na sua incapacidade: o titular e o reserva e ambos devem ser honestos, capazes e interessados.
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