quarta-feira, 28 de maio de 2014

O direito regula a menor ética possível entre as pessoas

O direito protege o mínimo. A moral é muito maior do que as leis. A boa ética também. Estou cansado de ver a ética do conveniente, inclusive na minha própria família. A ética do conveniente diz que o que é bom e conveniente para um determinado indivíduo é bom para todos. Ou seja, é a ética do egoísta e do narcisista. Com certeza não é a ética cristã que Jesus nos ensinou. A ética do chefe ou gerente pode não ser a ética do empregado, valendo o mesmo para o dono do negócio. A ética do legislador pode não ser a do cidadão. Em uma cidade do tamanho de São Paulo convivem no mínimo 5 éticas diferentes. A ética do traficante não é a ética do cidadão de bem. A ética do sonegador de impostos não é a ética do funcionário público que não tem como sonegar. A ética do pai egoísta que prejudica seus filhos não é a ética da mãe zelosa e competente. Ética é o bom comportamento. E o que é bom comportamento muda conforme a pessoa e a situação para muitos, o que é muito triste . . .

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