Quando somos crianças temos uma curiosidade natural por tudo e por todos. Conforme nossa educação e dos nossos pais somos reprimidos ou não nessa capacidade inata. Quando eu era jovem fui um explorador do mundo e dos arredores de onde morava. Minha profissão colaborou para isso. Minha curiosidade nunca terminou e descobri que ela é uma espécie de libido - o do saber cada vez mais e mais profundamente. Com o tempo e a experiência percebemos que quase todas as pessoas sempre escolheram o caminho mais fácil, que lhes trazia o máximo de recompensas com o mínimo de esforço. Pessoas realmente interessantes são muito poucas porque ser interessante dá muito trabalho e muitas vezes pouco retorno financeiro. Poucas são as grandes decisões que uma pessoa realiza e menos ainda são as pessoas que podem tomar decisões importantes pelos outros. Existe um limbo que a tudo procura tragar e arrastar as pessoas para ele. Destacar-se, tornar-se gente, ser humano e não um animal estressado e hostil é para poucos. No Brasil a autoridade e a "a lei" são sempre invocados para oprimir tanto aqueles que merecem quanto inocentes. Lembro que apenas 2% das MEIs são criativas. Mesmo livros que podem dar vazão a criatividade estão abandonados nas bibliotecas públicas. A televisão não se arrisca a fazer muito diferente do futebol e novela porque é isso que o povo gosta de ver e que dá retorno financeiro. Fazer algo por amor a arte está cada vez mais fora de moda. Tudo em geral é pasteurizado e vira rotina e é pautado por convenções sociais. Pessoas cada vez mais fazem coisas pro-forma ou para inglês ver, já que as decisões foram previamente tomadas com base em preconceitos, experiências passadas, tradições e falsas crenças. Tive muitas experiências pessoais com base nisso além de ter visto repetidamente acontecer em volta de mim.
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