Isso acontece porque o benefício pode ser subjetivo. E é aqui que entram as idiossincracias. Coisas que são insignificantes para uns são importantíssimas para outros. É isso que o pessoal de marketing chama de diferença entre preço e valor. A grande maioria das pessoas consegue apenas ver o preço porque estão na base da pirâmide de Maslow aqui no Brasil. A beleza, a arte que é consequência dela, a harmonia, são valores supérfluos para a maior parte das pessoas. Quem quiser viver desses valores terá de conquistar um nicho e ganhar dinheiro com diferenciais e não com o consumo de massa. Quem vive de custo não entende aquele que compra qualidade muitas vezes. Não entende que um carro custa mais porque é mais bonito, tem mais tecnologia embarcada ou é mais seguro. Para essa gente a única coisa que emerge aos seus olhos é que o carro é mais caro que o modelo básico. E é assim com relação a praticamente tudo porque essa é a crença desse tipo de pessoa infeliz. Avaliar o custo benefício é muito sofisticado para a mente desse indivíduo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
E quanto mais sutil e menos óbvio for o benefício menos indivíduos terão capacidade de valorizá-lo. Imagine falar de Karma com um troglodita que só acredita no que poe a mão. Ou então em lei da evolução ou em reencarnação.
O custo não é tão óbvio nos financiamentos e nos empréstimos, que usam a taxa de juros compostos, que é uma equação exponencial. A noção de exponencial não é tão intuitiva como a de variação linear. Outra situação são os custos ocultos e comprometimentos futuros. É o famoso o barato as vezes sai caro.
Tanto a arte é para poucos que somente 2% dos empregos que existem aqui no Brasil são "criativos". Caso a arte fosse altamente consumida teríamos um percentual maior e mais oportunidades. Acontece que a arte é vista como algo desnecessário e supérfluo e até mesmo o amor é assim considerado. Quem nunca ouviu que amor não enche a barriga ???
Postar um comentário