terça-feira, 1 de abril de 2014

Não sendo criminal ou trabalho é cívil

É claro que existe ajustiça eleitoral e a militar mas essas são em teoria para poucas pessoas, não tendo uma expressão tão grande assim. Criminal passa pela delegacia de polícia e em quase todos os casos trata-se de ação incondicional pública. Ou seja, o polo ativo é sempre o estado e em última instância a "sociedade". Na justiça do trabalho também conhecida como "justiça do pobre" temos sempre o lado hipo suficiente, o assim chamado "trabalhador", contra o malvado patrão capitalista explorador e não cumpridor de suas obrigações sociais. E no civil temos todo o resto das ações exceto as execuções fiscais, que por interesse óbvio do governo tem suas próprias varas. No civil temos discussões sobre todo tipo de contrato e distrato, onde o resultado final é sempre obter dinheiro, quanto mais dinheiro melhor para o advogado. O que se busca são condenações em dinheiro de todo tipo e espécie. Indenizações por supostos prejuízos muitas vezes inexistentes. O único meio de se proteger de processos é escolher muito bem seus contatos de todo tipo. Empresas fazem isso contratando bons profissionais. Só que para isso precisam pagar bem e nem todas tem essa capacidade. Clientes fazem isso escolhendo bons fornecedores. Pessoas que querem constituir família fazem isso escolhendo bem seus consortes. Nossa sociedade não é muito competente em diminuir conflitos uma vez que temos 25 milhões de processos iniciados todos os anos. Nosso judiciário é isso aí . . .    

2 comentários:

Van der Camps disse...

No criminal os réus em geral nem sabem o que está acontecendo com eles e com o processo. No trabalhista temos os "espertos" em geral, que querem se vingar dos patrões e que não tem custo nenhum e a perspectiva de ganhar muito. Já no civil também temos os espertos que querem grandes indenizações por pequenas falhas de grandes empresas. Querem "reparações" porque seus direitos foram ultrajados. Grandes empresas em geral são competentes em todos os aspectos e somente exceções levarão a processos. Mesmo essas exceções podem ser objeto de um viés ideológico dos juízes e aí a coisa vai longe.

Van der Camps disse...

Meu vizinho e amigo atua em quatro áreas: Trabalhista e Previdenciário/ Civil e Família. Ou seja, tudo menos Criminal, Eleitoral e Militar.