domingo, 11 de março de 2012

Nunca te vi defender ninguém . . .

Essa é mais uma das minhas constatações (pode parecer obvio mas somente percebi agora). O egoísta defende a ele próprio e aos seus interesses. O generoso doa seu tempo e expertise para os outros, tendo satisfação de fazer o bem. Sempre defendi as pessoas próximas: empregados do condomínio onde fui síndico, minha tia Graça, que ficou inválida, até a sua morte. Meu tio Celso, que teve de ser interditado, minhas namoradas, minha filha e todos aqueles que tiveram contato comigo de forma mais próxima. Sempre ajudei com o que eu tenho de melhor: informação, conhecimento e sabedoria. Meus conselhos e intervenções trouxeram benefício para muitas pessoas. Em compensação, para me defender de verdade somente Michael, porque as pessoas próximas nunca se esforçaram muito, nunca entenderam muito profundamente minha problemática nem se interessaram verdadeiramente. Fizeram o que era normal e esperado para pessoas medianas.

3 comentários:

Van der Camps disse...

A noção de defender alguma coisa é passada para o estado aqui no Brasil: Defesa Civil, Defensoria Pública, Promoção Social, Promotoria para defender a sociedade, Conselho Tutelar . . . Temos defensores dos animais . . .

Van der Camps disse...

Acho que a defesa mais óbvia e aceita por todos é a mãe que defende seus filhos. É até ridículo ver certas mães em ação quando não patético. Parece que essa defesa tem origem genética, reforçada pela cultura e pela sociedade.

Van der Camps disse...

Outra defesa socialmente aceita é a do advogado de defesa: ele é pago para te defender . . . o Olavo diz que toda mãe é advogada de defesa formada na USP dos filhos . . .