Conservadores adotam como valores morais aqueles que lhes foram passados pela família e pela igreja. A igreja sempre criou regras para a família e para as pessoas. E a igreja católica tem "apenas" 2.000 anos. Isso justifica o fato de chamarmos quem segue esses preceitos de "conservadores". No entanto, temos famílias que não seguem os preceitos da igreja. Criaram uma lógica e uma moral própria. Essas famílias tomam decisões com relação aos seus filhos com base na cabeça dos pais. E esse filhos somente acreditam no que seus pais lhes falam, com todos os preconceitos e ideias ultrapassadas que isso possa significar. São famílias normalmente egoístas ao extremo, já que o cristianismo, que é a base das igrejas ocidentais, prega o amor ao próximo, o não faça ao próximo o que não quer que lhe façam, etc. A igreja católica tradicional vem perdendo espaço aqui no Brasil. Os valores que certos pais passam aos seus filhos são a semente dos problemas futuros que enfrentaremos na sociedade. Os conservadores são a maior parte da população pela própria natureza das instituições. Para ser um intelectual é necessário esforço e inteligência, coisa em falta nos dias de hoje. O professor é a imagem do intelectual aqui no Brasil. O professor universitário seria o "líder", o "guia" que levaria ser alunos a pensar de forma diferente, pelos livros que exigia que os mesmos lessem e pela cobrança desse conteúdo nas provas. Seria uma clássica aplicação do poder do "macaco". Somente escapariam dessa doutrinação os livre pensadores, aqueles que pensam por conta própria, que escolhem os livros que querem ler, que são reflexivos, ponderados e questionadores. Esses são muito poucos. Considero verdadeiros líderes o Stephen Kanitz e o Flavio Gikovate . . .
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3 comentários:
Eles estão entre aqueles que eu "sigo" no Twitter. Sigo também psicanalistas (Jorge Forbes e Contardo Caligaris) e o Joseph Campbel. Nenhum deles é um campeão de seguidores. Campeão de seguidores que eu sigo são jornais de grande circulação . . .
Todos eles intelectuais do mais alto nível. Todos vivos, exceto o Joseph Campbell, que deixou um legado, na forma de uma fundação, para perpetuar seu trabalho. O mais profícuo é o Gikovate, que vendeu mais de um milhão de livros. Também é o que mais trabalhou na mídia. Em comum todos pensam sobre os humanos e suas relações, com outros seres humanos ou com o mistério e a eternidade . . .
Competindo com a família nos ensinamentos das crianças temos a Igreja, a mídia, os pares, o currículo da escola. A esses todos estão expostos. Já o jornal e suas análises e os livros escolhidos e lidos espontaneamente estão ao alcance do indivíduo e da sua curiosidade. Enquanto todos os outros tentam influenciar de forma institucional a pessoa, o jornal escolhido e os livros são a busca e a vontade do indivíduo. É a vontade do indivíduo de buscar o que ele deseja em oposição ao que os outros querem que ele pense e se comporte.
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