Artistas e intelectuais são "etéreos". Raramente conseguirão ficar ricos. Uns poucos irão cair no gosto popular e ai ficarão para sempre. Ainda me lembro dos "imortais" que consultei na internet: a maioria me era de desconhecidos, embora eu seja uma pessoa instruída muito acima da média. Aconteceu o mesmo com Van Gogh e com tantos outros, como poetas. Com os músicos não é diferente: quando muito tem uma musica que "estoura" e depois caem no esquecimento. Viver de arte é para muitos poucos mesmo . . .
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Dizem que a arte é a comunicação com o divino. Eu sempre achei que o artista tem um gozo íntimo em criar. Acho que não importa muito para ele se os outros irão apreciar ou não. Claro que existem exceções, com artistas que fazem a receita de sempre para ganhar dinheiro: musica de dor de corno, dança da moda da Bahia, sertanejo. Todos esses artistas parecem iguais uns aos outros. A minha impressão é que trata-se apenas da "bola da vez", exatamente igual ao carnaval ou o futebol.
Acho que 2% das pessoas trabalham em alguma atividade artística de qualquer tipo. Intelectual depende do que você considera. No Brasil, professores são considerados intelectuais. Nesse caso serão muitos. No caso de quem publica livros também são muitos. O Kanitz diz que os intelectuais são tantos que eles sempre irão morrer pobres . . .
Artistas muitas vezes se casam várias vezes e tem muitos filhos. A própria fama facilita porque não devem faltar mulheres desejosas de se verem ao lado de um artista (faz bem para o ego e vaidade delas), além de obviamente ser um bom negócio financeiramente.
Intelectuais muitas vezes são mais tímidos o que não lhes favorece no trato com as mulheres, exceto professores que despertam paixões em suas alunas adolescentes ou universitárias. Em termos financeiros a atividade intelectual não é tão bem remunerada, o que com certeza também não colabora para atrair mulheres.
Um artista somente é famoso enquanto estiver em evidência. É o tal de "aproveitar o momento". Não são poucos os que caem no esquecimento e passam necessidades na velhice. Chico Anysio atraiu 5.000 pessoas para o seu velório no Teatro Municipal do Rio. De vez em quando aparece um ex artista famoso passando necessidades e passando o chapéu para arrecadar fundos nesses programas vespertinos.
Postar um comentário