Essa é a lógica de pelo menos duas famílias que eu conheço. Nessas famílias, filhos foram gerados sem que essa fosse exatamente o desejo de ambos (ou até mesmo de um) dos cônjuges. Uma pesquisa que eu li sobre funcionários públicos estaduais que recorriam ao Hospital do Servidor Público para os partos mostrou que 65% das gestações não eram programadas. Voltado as famílias que conheço, quando questionadas sobre o quanto um filho lhes custará, eles usaram a técnica de passar o problema adiante: nós daremos um jeito. Um deles me disse que o filho irá custar quanto ele puder dispender. Caso ele possa dispender R$ 1.000.000,00, o filho custará isso. Caso ele tenha menos dinheiro, custará menos até o limite de não custar nada. Percebo que esse pensamento é disseminado, principalmente pelas classes de renda inferior. Deus criava no passado e agora o governo cria. Uma curiosidade sobre o avanço das classes sociais inferiores no Brasil nos últimos anos mostrou que muita da melhoria partir da conscientização das famílias que tiverem menos filhos e cuidaram melhor desses poucos filhos. Podemos observar que os pais do tipo "P", de paizão, definidos pelo Stephen Kanitz, que planejam o futuro de seus filhos para os próximos 40 anos são em muito menor quantidade do que eu podia supor. Inclusive, vejo que mesmo em classes sociais mais elevadas em termos de renda eles não existem. Eles provavelmente existem apenas na elite intelectual, pois planejar no longo prazo é uma qualidade de cérebros bem desenvolvidos, que em geral fazem estudam em universidades em cursos de elite e fazem pós graduação. Seres menos desenvolvidos não valorizam o planejamento de longo prazo, porque com eles mesmos seus pais não fizeram isso. Simples assim . . .
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