Enquanto os livros são democráticos, pois estão ao alcance de todos, os cursos podem ser oligárquicos, na medida que podem exigir que seus participantes tenham alguma formação específica. Não são cursos livres, por exemplo. Assim somente iniciados teriam competência para atender certos cursos e usufruir da companhia de determinadas pessoas. Pensando praticamente, alguns cursos somente interessam a pessoas da área, por serem muito específicos. Outros cursos são profissionalizantes, ou seja, permitem que a pessoa saia empregada e comece a produzir e a consumir. Para cada necessidade uma solução. Ainda me lembro dos práticos, aqueles que não são formados. Para exercer determinada profissão de nível superior é exigido o respectivo diploma e existem organizações que visam manter apenas pessoas habilitadas em atuação: são os conselhos regionais. A complexidade da profissão é que justificaria a necessidade de ficar 4 ou 5 anos na faculdade. Devido a essa complexidade também seria justificada a exigência de que somente pessoas habilitadas exerçam a profissão. Acontece que existem pressões políticas para regulamentar toda e qualquer profissão, determinando salário mínimo para quem a exercer. É assim que logo a profissão de guardador de carro será regulamentada . . .
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