Minha carreira de padrinho contempla três momentos: 25 anos atrás por pessoas interessadas em ganhar presentes. Sete anos atrás pelo maior amigo, quando por problemas com mulheres, não pude subir ao altar. E a uns 3 anos quando foi convidado pela falta de homem disponível com uma prima da minha tia, em um casamento da filha de uma prima. Percebo que o único com algum significado não puramente mundano foi impossível de concretizar. No entanto poderei arrumar isso convidando esse meu grande amigo para ser meu padrinho de casamento no civil proximamente. Não fui padrinho de nenhuma criança. Uma pena, porque eu gosto de crianças. Das 12 crianças e jovens que acompanho nenhuma foi batizada por mim. As famílias sempre tiveram precedência. Em outras ocasiões amigos foram escolhidos. O único amigo que poderia me convidar é muito ligado a sua família quando se trata de batizados. Uma pena . . .
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10 comentários:
Meu amigo vai ser meu padrinho no casório que se realizará dia 14/06/2014. Vi as fotos daquele casório de 7 anos atrás em que foi convidado mas não pude ser padrinho. A minha madrinha estava já naquela época bem acabada. Um outro padrinho trocou de madrinha e casou-se com outra mulher e um casal muito materialista anda meio sumido. Do lado da noiva um casal se separou, com outro o relacionamento azedou. Sobrou um terceiro que aparentemente está OK até hoje . . .
O casal de 25 anos atrás continua junto firme e forte. Continuo amigo do noivo e a noiva me tolera. Já a minha madrinha de 2008 morreu. Nem fui no enterro para vocês imaginarem a intimidade que tínhamos. Meu relacionamento com minha madrinha de 2007 também azedou. Incrível como essas mudanças aconteceram em tão pouco tempo. Foram relações efêmeras . . .
Podemos observar como é arriscado apostar em relacionamentos de longo prazo hoje em dia. Vale o mesmo para nomeação de legatários, empréstimos de longa duração, etc É preciso fazer planejamento sucessório com muita sabedoria senão a pessoa vive e não passa seu patrimônio adiante, empastelando a sucessão e a transmissão da riqueza.
Meus padrinhos do primeiro casamento também não serviram para nada: uma amigo sumiu, um tio ficou demente, outro tio me traiu e é claro o casamento acabou em divórcio. Minha irmã deve ter sido madrinha e talvez algum outro casal de amigos, não me lembro (na Igreja). Naquele tempo os pais iam para o altar e havia todo formalismo e pompa. Foi um casamento de interesse e regido por macumba. Todo aquela encenação foi apenas isso: encenação . . .
Nesse casamento que aconteceu em 1987 eu era contra e veja só: ele não só está de pé até hoje como aparentemente é um dos mais felizes e religiosos. O outro de 2007 foi aparentemente fundado na matéria, o mesmo acontecendo com o de 2008. Todos os três continuam em vigor.
Casamentos e nascimentos são cíclicos: acontecem com os contemporâneos até no máximo 35 ou 40 anos. Para alguns haverão segundas núpcias e dentre esses alguns terão filhos, possibilitando novas oportunidades de ser padrinho ou madrinha. Sobrinhos chamarem tios e tias para serem padrinhos somente na minha ideia de família da década de 80. Duvido que meus sobrinhos me chamem para isso . . .
Muitos vão para o casamento de forma pragmática, sem nenhuma emoção verdadeira ou sentimento do divino. Aparentemente é o que está acontecendo hoje em dia e sempre foi assim para muitos. Somente alguém tocado pelo Deus do Céu - Urano, podia achar que seu primeiro casamento era um desígnio dos Céus. Quem não era assim com certeza tinha outra ideia menos altiva . . .
Acho que posso me aposentar das minhas obrigações sociais como padrinho de casamento ou batizado . . .
Descobri que quem é padrinho tem afilhados. Então tenho uma afilhada (do casamento de 2008) e tenho um afilhado (do casamento de 1987).
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