Somos habituados a dar notas a desempenhos. A nota depende da dificuldade da prova (ou da provação). Podemos dar nota a alguém como pessoa humana, podemos avalia-la em termos de inteligência, podemos dar nota a uma mãe (aqui existe um fator a considerar que é a dificuldade de cada filho). Por exemplo, um filho mais difícil exigirá da mãe maior esforço e capacidade de atuação. Podemos dar nota a um profissional liberal ou autônomo que contratemos. Podemos dar nota para como a pessoa resolveu alguma situação crítica, como uma negociação ou o enfrentamento de uma doença grave em família. Podemos dar notas para o nosso desempenho como empregado, patrão, cidadão, pai, marido, amante, estudante. E ao darmos notas podemos fazer um ranking, comparando várias pessoas expostas a mesma situação. Para uns o pouco que fazem é muito e se acham dignos de um dez. Para outros, seu esforço é recompensado e o que seria um sacrifício vale a pena, pelos resultados obtidos. Em um mundo perfeito todos tirariam 10 em tudo. Só que o mundo não é perfeito . . .
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Um comentário:
Lendo o livro Adaptation to Life o autor compara coisas subjetivas como inteligência e beleza dizendo que se vinte pessoas fossem classificadas em termos de beleza por exemplo, as classificadas como 9 ou 11 poderiam ser consideradas como belas de forma subjetiva mas a classificada como 2 seria necessariamente mais bela que a classificada como 19. Bingo !!!
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