segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não interessa deixar milhões de herança

A maioria das pessoas que junta milhões o faz por serem muito bem remuneradas. Essas pessoas ganham muito bem pela sua hora trabalhada. Embora muitos critiquem os juros pagos aqui no Brasil como sendo altos, a verdade é a renda obtida com eles é pequena, quando comparada com o que os ricos ganham por hora. É até ridícula a comparação: um médico que cobre R$ 500,00 a consulta por meia-hora irá ganhar em uma hora e meia o rendimento que R$ 300.000,00 gerará após ficar um mês aplicado. Imagine agora o custo de oportunidade de deixar R$ 300.000,00 parados no Banco ? Esta demonstração mostra claramente como a renda do trabalho bem remunerado é muito superior a renda de juros. Por isso, acho que as pessoas devem sim juntar dinheiro para um dia ruim mas também devem saber aplicá-lo durante a vida, através da compra de seguros de saúde, de carro, comprar uma casa própria e viver com dignidade. Pessoas comuns acumularão algum dinheiro no banco e devem gastar esse dinheiro com sabedoria a medida que envelhecerem, aproveitando das oportunidades criadas pela sua disponibilidade de tempo e programas governamentais. Mesmo que essa poupança diminua algumas dezenas de milhares de reais por ano, a pessoa, dependendo do montante acumulado não deve se assustar. Deve sim rezar para ter uma morte rápida e pouco onerosa, de forma a não falir a família. No final se apura o resultado, exatamente como em uma empresa e passa-se o saldo para os herdeiros legais, caso esse saldo exista.

6 comentários:

Van der Camps disse...

O melhor é tem uma renda passiva: imagine um negócio que gere renda sozinho, onde você possa supervisionar a distância e dando "incertas" para fazer seus empregados respeitar a sua propriedade e a sua renda. É assim que a maioria dos ricos continua rico mesmo depois de velho: auditando receitas e despesas basicamente. É assim com quem tem uma carteira de clientes estável em qualquer área de negócio.

Van der Camps disse...

Uma vez estabelecida a clientela, conforme o ramo, pode-se ter de fazer mais ou menos, conforme a concorrência. A competência do dono em formar uma equipe é que vai determinar o quanto ele terá de trabalhar e até quando.

Van der Camps disse...

Para profissionais liberais o céu é o limite para seus rendimentos, já que seus clientes irão determinar o quanto eles podem cobrar. Profissionais que atendem os ricos tenderão também a ficarem ricos. Isso acontece porque o trabalho a ser feito é basicamente o mesmo mas o preço é proporcional ao bolso do cliente.

Van der Camps disse...

A diferença entre ser rico ou pobre estará na sua atitude: não economizar em coisas importantes e de impacto no longo prazo e também não esbanjar comprando bens ou serviços que você pode prescindir. Você pode se dar no máximo um ou outro desejo e extravagância. Não pode (ou não deve) satisfazer todos os seus desejos. Os preços dos serviços dos ricos é para o bolso dos ricos. Isso vale para as férias em um resort, passando pelos médicos, dentistas, advogados, restaurantes, cabeleireiros e até prostitutas. Não dá para concorrer com eles, a não ser em ocasiões especiais.

Van der Camps disse...

Com relação aos bens, você pode até comprar uma mansão mas não conseguirá mantê-la. Pode comprar uma Mercedes-bens mas não conseguirá pagar o seguro e os impostos, sem falar na manutenção. Portanto não existe essa possibilidade: cada um encontrará sua casa e seu carro dentro das suas possibilidades. Vale o mesmo para o número de filhos: alguns podem se dar ao luxo de ter vários. Outros um e alguns nenhum.

Van der Camps disse...

As coisas realmente boas da vida custam pouco: uma cerveja com amigos, um passeio a pé pela praia, uma caminhada no parque, uma namoro com a mulher escolhida, um bom livro o jornal do dia. Não precisamos de muito do mesmo. Precisamos de qualidade apenas no pouco que tivermos.