Existem as empresas familiares e as empresas de capital aberto. Também existem as cooperativas. Nas empresas familiares é claro quem manda e quais os seus objetivos: conseguir o maior lucro possível. Nas empresas de capital aberto em teoria os donos são aqueles que detém as ações. Na prática, os donos são os executivos. Tanto é verdade que o salário desses executivos podem chegar as alturas. Entrar para o grupo desses executivos não é apenas necessário competência. É necessário partilhar dos interesses desse grupo, ou seja, ser aceito na "panelinha". Nesse aspecto, a auditoria, pode não ser desejada, já que pode atrapalhar o "butim", caso seja esse o objetivo da "panelinha". Nos Estados Unidos a necessidade da auditoria é uma exigência dos acionistas ou dos seus defensores. Assim os auditores seriam os paladinos da justiça, os defensores dos ausentes, que são os acionistas. No fim, aqui no Brasil, auditores internos existirão apenas por força legal, como no caso dos bancos e demais empresas financeiras ou então em fundações, por força de seus estatutos. Cooperativas são em geral arapucas para trabalhadores pouco instruídos. Nelas os mais espertos ficam ricos roubando os mais pobres e burros. Exatamente como nos sindicatos. Já foi dito que o altruísmo é uma anormalidade que deverá ser extinta. No caso dos auditores isso já é uma verdade . . .
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2 comentários:
No caso dos bancos o legislador tentou proteger o interesse dos correntistas poupadores e demais credores, que podem ser vítimas de todo tipo de golpe, já que não tem acesso ao que está acontecendo dentro dessas instituições. No caso de uma fundação, alguém vai ter de fazer o processo de seleção do "paladino". Caso esse alguém esteja mal intencionado selecionará alguém que seja conivente e tudo estará perdido. Por isso, é preciso escolher bem quem tomará conta da "fundação". O primeiro sucessor poderá ser escolhido a dedo pelo doador dos recursos. Depois . . . temos de confiar que esse sucessor escolha bem seu sucessor e assim sucessivamente senão . . .
Tanto são os donos que contratam e demitem pessoas, gastam o dinheiro e tomam as decisões que definem para onde vai o negócio. Tomam inclusive decisões que beneficiam a eles mesmos.
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