quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quando se é vítima de um fenomeno social/biologico/cultural

Aconteceu comigo e com meus amigos. Você não consegue fugir do seu tempo completamente e muito menos impunemente. E você descobre isso quando tenta fazer sociedades e associações. Sociedades comerciais e industriais tem suas regras explicitadas de forma clara e transparente. Sociedades conjugais não. Relacionamentos são muitas vezes influenciados por modismos que nem sempre geram os melhores resultados. O comportamento de manada é muito caracteristico nessas ocasiões. Somente fazemos o que todos fazem. O individual não é respeitado e existe todo tipo de censura. Poucos se atravem a serem diferentes, a defenderem suas posições com veemencia, porque é dificil lutar contra a maré. Hoje existem algumas opções, existem estudiosos do assunto, existem livros, muitos livros e teorias. Todas ao alcance da mão dos bens educados e instruidos. Só que o problema continua. Na minha época não havia solução compatível possivel dadas as caracteristicas individuais minhas e as coletivas da sociedade em que eu vivia. Havia um descompasso entre eu e o meio, entre o que eu precisava e o que meio provinha. Hoje recursos tecnologicos resolveriam meu dilema daquela epoca com facilidade. E, efetivamente resolveram, na segunda oportunidade em que foram necessários.

Um comentário:

Van der Camps disse...

Aqui temos o importante conceito de da experiência de uma pessoa isolada e a realidade estatistica, demonstrada, por exemplo, por uma pesquisa séria. A experiência individual pode contar pouco, por ser fruto de muitos fatores subjetivos. Já quando determinada circunstãncia acontece com muitas pessoas, podemos ter o que chamanos de viés: ou seja, circunstancias que extrapolam a individualidade podem estar presentes e determinam o final da história. É como aquela frase: trocar de marido é trocar de problema. Ela pressupões que determinadas caracteristicas são inerentes a todos maridos e portanto não adianta trocar. Vem de novo a avaliação do problema, se o mesmo é estrutural ou conjuntural. Saber a diferença faz toda a diferença !