Li esse numero no blog "Para entender direito". Também sei que quem mais entra com processos é o poder público, quer seja na área criminal (para defender a sociedade) quanto na área fiscal (para cobrar impostos). Talvez metade desses processos sejam do governo ou contra o governo (chute meu). O próprio rito necessário a instalação de um processo limita a sua eficácia: é preciso identificar contra quem você vai entrar com o processo: nome, rg, cpf e endereço. Por isso em geral somente contra quem tenhamos um contrato é que poderão ser questionadas em juízo. Quem tem imóvel pode ter de entrar com ações de despejo. Observar crimes e chamar a atenção da autoridade para atuar não me parece ser uma opção viável. Quando se chama a polícia militar ela vai levar as pessoas ao distrito, para a confecção do B.O. e inicio da ação criminal. Quanto as ações civis, somente valem a pena, devido ao custo com advogados aqui em São Paulo. Em geral somente casos envolvendo bens muito valiosos, como a vida, aposentadoria, imóveis ou veículos. Outras ações são cobranças de rotina, efetuadas pelas empresas contras devedores de todos os tipos. Nesses casos entram com processo por qualquer valor, já que possuem advogados contratados para isso. Resumindo: pessoas físicas entram com processos esporadicamente. Pessoas jurídicas e o governo entram com processos sistematicamente.
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Um comentário:
Um simples advogado pode ter quantos processos em andamento ??? O Tuta disse que levou 400 processos para um único advogado em Botucatu. Observe que esse tipo de intermediação é sempre possível: o Tuta seduz os "clientes" e recebe uma comissão por conta disso. Antes de querer o bem dos "clientes" ele quer também o seu próprio bem.
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