sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Processos

Todos os processos abertos contra mim foram injustos. Infelizmente eu não tinha amigos advogados para me defenderem e pagar por bons advogados em São Paulo era inviavel. Perdi todos esses processos, de uma forma ou de outra. Todos foram movidos por uma única pessoa, pessoa essa avaliada como perigosa pelo meu advogado. A consequencia ? Prejuizo de mais de 1 milhão de reais (em 25 anos). Esse foi o resultado de eu ter me envolvido com a pessoa errada. Conforme escrevi, foi praticamente uma fatalidade, um "maktub" (estava escrito) e um "você tinha de passar por isso". Nunca fui processado por nenhuma outra pessoa, o que prova minha integriridade moral. E somente processei o governo uma vez, no caso do calote do fundo de garantia (caixa economica federal), mesmo assim fui excluido pela minha inexperiencia em escolher meu advogado. No final recebi o dinheiro pela adesão ao "maior acordo do mundo". Motivos para processar tive muitos mas sempre procurei resolver amigavelmente. Para processar alguém você precisa ter um motivo, que é um direito a ser tutelado. Você precisa os dados dessa pessoa também. Só esses fatores limitam a possibilidade de processar alguém, porque muitos "direitos" não são tutelados pela justiça e muitas pessoas se escondem na clandestinidade, possuem documentos e endereços falsos. Fica mais fácil quando a pessoa já foi processada por outros, já que seus dados são publicos e podem ser acessados. Não tive necessidade de processar pessoas ou empresas por que sou cauteloso nos meus negócios e porque faço comentários comprometedores somente em particular ou entre amigos de confiança. Além disso apenas corrijo pessoas próximas. Com estranhos apenas observo e guardo minhas conclusões para mim mesmo. Quando conto alguma passagem omito os nomes dos personagens. Tenho de tomar especial cuidado com os crimes de injúria, já que chamar um gordo de gordo pode ser considerado crime, caso ele se sinta ofendido. Vale o mesmo para negão, polaco, amarelo, japonês, alemão ou português. Tudo depende da pessoa se sentir ofendida. É preciso, pois, medir as palavras com estranhos, ainda mais em público. Alertar pessoas pode ser mal interpretado conforme já escrevi antes. No entanto, Santo Agostinho disse que a omissão é o maior pecado . . .

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