Nessa época a vida era rural e nesse vida interessa a mulher de físico mais avantajado, que pudesse parir muitos filhos para cultivar a terra. Houve época em que os casamentos eram "naturais", isso para os gregos há 2.000 anos. Era a ideia das duas metades da laranja. Houve época que o casamento era a lei de Deus: na frente das calcinhas das mulheres que se casavam estava escrito em latim: por que Deus quer. Um pouco mais tarde havia o casamento racional, entre pessoas da mesma classe social ou então entre famílias que tinham interesses comuns. Observe que em todos esses casamentos havia uma intermediação: da natureza, de Deus ou da razão. Hoje em dia esses intermediários não existem mais: a natureza foi domada pela pilula e outros métodos anti concepcionais. Deus está fora de moda como mandante, já que estamos na era de Aquário e a "razão" já não tem tanta força, pois o indivíduo se sobressai sobre o interesse coletivo, pelo menos no ocidente moderno. O que emerge é o verdadeiro amor, aquele amor onde as pessoas seguirão aquilo que for importante para elas, pelo menos em teoria. Pessoas somente ficarão juntas por prazer de ficarem juntas e não porque precisam um do outro para sobreviver, ter filhos, manter o status quo e as propriedades familiares ou seguir o que a igreja ou a religião impõe. Cada um poderia viver sozinho mas em função dos benefícios, pesando os prós e os contras decide, quando for conveniente, abrir mão da sua vida de solteiro sem ter sido pressionado por tensões internas ou externas.
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Um comentário:
Já existiam reacionário na minha juventude. Naquela época eu era revolucionário nas minhas ideias. As mudanças são sempre lentas e nunca serão completas antes de 100 anos ...
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