O caso do atropelamento do Thor rende lições sobre o funcionamento da justiça do Rio de Janeiro. Os advogados são raposas velhas que sabem os pontos fracos da legislação e de seus operadores. Os lances se sucedem, com golpes ora de um lado, ora do outro. As estratégias são comentadas por vários advogados e como no caso de uma junta médica cada um vê um caminho diferente ou uma hipótese a ser testada. Em direito existe exatamente isso: a escolha de um caminho pode ter levar ao sucesso ou ao fracasso, de maneira óbvia quando se faz erros crassos ou de maneiras sutis, onde somente um grande mestre percebe o melhor a fazer, graças ao seu conhecimento e experiência quando também por sua influência. Já vi vários casos assim, no Brasil inteiro. O diabo mora nos detalhes e advogados vivem de detalhes.
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2 comentários:
Uma conversa derrubou um laudo pericial, que de qualquer modo era de certa forma subjetivo. A falta de um pedido de sigilo de justiça ensejou uma nova ação milionária, uma indenização espontânea foi informada nos autos para amenizar a eventual culpa do acusado. O medo e a culpa, a variável externa a interna.
Gosto de histórias de causos jurídicos. Existe um caminho mais ou menos normal mas a realidade mostra que podem existir muitos revezes e reviravoltas na prática. As regras mudam aqui no Brasil com o passar do tempo, a chamada insegurança jurídica. Processos prescrevem e partes sucumbem por falta de condições financeiras de levar processos ao seu término. O sistema é perverso as vezes. Tão perverso quanto a natureza que dá beleza para uns e a feiura para outros . . .
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