A lógica dos salários é que quem estudou mais está mais preparado e é mais produtivo, porque comete menos erros, por exemplo. Quem estudou mais investiu mais em seu preparo, gastou tempo e dinheiro. Um empregador vai preferir alguém melhor preparado, desde que produza o resultado que ele quer. Observe que depois do salário inicial a pessoa com mais instrução vai aprender no exercício do trabalho e esforçando-se pode se tornar mais e mais produtiva, trazendo mais lucro para o seu empregador. Essa é a lógica nas empresas privadas. O problema começa quando existe um descompasso entre o número de formados e as vagas oferecidas ou então as condições que o formado encontra no seu emprego, com relação a infra-estrutura ou a composição da equipe. Acima de tudo é necessário existir trabalho a ser feito de forma lucrativa. Não adianta abrir uma empresa para uma necessidade que não existe: a empresa irá a falência certamente.
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